Jorge Simão, treinador do Boavista, à flash da Sport tv após a derrota no Estádio do Dragão, ante o FC Porto (2-1).

«Isto é para duros. Entro no Boavista com uma mala carregada de entusiasmo. É normal que, com o decorrer dos jogos, o entusiasmo se vá gastando. Mas, no final deste jogo, sinto-me revigorado e meti mais entusiasmado na mala. Sinto-me com energia necessária para o que temos por fazer, no último jogo, com o Vizela. Foi um esforço heroico. É na última jornada que vamos [garantir a permanência].»

«Nenhum arrependimento. Tracei todos os cenários, se tivéssemos com um resultado positivo, iria correr alguns riscos com os jogadores. Houve ali jogadores a queixarem-se das limitações físicas. Estava claro que, se pudéssemos conquistar pontos, teria de correr riscos.»

[Sem Makouta e Malheiro] «Vou-me agarrar aos jogadores e a força que me dá esta ideia está relacionado com o facto de o Joel, da formação, ter feito o primeiro jogo a titular. Vejam a exibição que fez. Não tenho o Makouta ou o Malheiro, jogarão outros, como o Luís Santos.»

[Derrota nos últimos minutos] «Para mim é sempre difícil dormir a seguir a um jogo. Para os jogadores, juntei-me a eles no fim e disse que não há vergonha no que fizemos.»