Campeões nacionais e cheios de bom humor. Pedro Gonçalves e Nuno Santos recordaram a festa do título e abordaram o momento feliz do Sporting no programa «As Três da Manhã», da Rádio Renascença. 

Pote falou inclusivamente da forma efusiva como festejou no Marquês. 

«Desde o Natal que não estava assim, mas não estava muito [bêbado], estava alegre. Só bebi Somersby [cidra]», lembrou o jogador leonino, revelando também a exigência de Ruben Amorim para o jogo com o Estoril (triunfo por 1-0, no passado sábado), já depois da conquista do título:

«Temos um treinador que não nos deixa relaxar. É muito chatinho. Mas o jogo foi tranquilo. O problema foi nos treinos após os festejos, aí é que o mister reparou que ainda não estávamos prontos para jogar.»

Pedro Gonçalves elogiou o técnico campeão nacional, salientando os seus ensinamentos: «"Onde vai um, vão todos", é uma frase que levamos sempre connosco.»

Por sua vez, Nuno Santos lembrou as pessoas mais importantes na sua carreira.

«Joguei nove anos no FC Porto, ia sempre todos os dias aos treinos e as três pessoas que estavam sempre comigo eram os meus pais e o meu padrinho. Foram eles as primeiras pessoas a quem telefonei depois de ter sido campeão, até porque tinha a minha esposa e os meus filhos ali comigo.»

O esquerdino revelou ainda alguns pormenores sobre o seu quotidiano. «Almoço na Academia. A comida é boa e poupo dinheiro. Depois, faço uma sestinha, geralmente a minha esposa vai buscar os miúdos ao colégio e depois estou com eles, mais ou menos a partir das 16 horas. Costumo ir com os meus filhos ao Colombo e assim ninguém me chateia, ou chateia menos. Quando vamos com a família, estamos sempre mais protegidos.»