Álvaro Pacheco, treinador do V. Guimarães, na sala de imprensa, após derrota por 2-1 frente ao Rio Ave:

«Quem está no futebol sabe que há sempre situações a acontecer e os grupos têm de estar imunes a isso e ser capazes de ultrapassar. Se fizermos a análise ao resultado, acho que é injusto. O Rio Ave faz dois remates à baliza e faz dois golos.

A primeira parte foi muito equilibrada, as equipas encaixaram-se de forma perfeita e a anularem-se. Numa das oportunidades que conseguimos criar marcamos, mas estava em fora de jogo e numa situação de meia distância, o Rio Ave foi feliz.

O golo teve uma importância muito grande no jogo, porque o Rio Ave baixou as linhas, conseguiu sair em transições e nós tínhamos de ir atrás do marcador. Jogámos contra uma grande equipa e contra um treinador que trabalha muito bem a equipa taticamente.

A equipa foi atrás daquilo que queríamos, que era fazer o golo. Tivemos uma oportunidade, não fizemos, mas mesmo assim empurramos o Rio Ave lá para trás e numa transição acabou por fazer o segundo.

Ainda assim, fomos atrás do resultado, o Handel teve hipótese de fazer o 2-1 e ia mudar o jogo. Mesmo assim o Nelson Oliveira quase marcava, numa grande defesa do guarda-redes, e não houve nenhum remate do Rio Ave à nossa baliza. O resultado foi definido pelos pormenores. O Vitória não merecia este resultado.

[o que disse ao intervalo] Na primeira parte foi muito equilibrado e tático e na segunda parte mudamos a nossa forma de pressionar. Quando a equipa está exposta, pode acontecer o que aconteceu. Quero é que os jogadores nunca percam a coragem de tentar o golo. Mas, mesmo assim, a atitude da equipa foi ir em busca do golo para reentrar no jogo.

Queria dar um abraço ao Jorge Leal, nosso fotógrafo, que antes do jogo se sentiu mal e teve de ser assistido no hospital, mas está fora de perigo».