Lá por fora, Ronaldinho Gaúcho foi unânime, na conquista dos principais prémios do ano e no reconhecimento dos adeptos, que se renderam ao génio do momento, num consenso como há muito não se via.
Mas há mais, para lá do vencedor do prémio de Melhor Jogador do Mundo da FIFA e da Bola de Ouro. Jogadores que escreveram a história de 2005 em letras grandes.
Frank Lampard é o símbolo da solidez aliada à excelência que é a imagem de marca deste Chelsea, que conquistou o campeonato inglês apenas pela segunda vez na história do clube e com 50 anos de intervalo.
Também em Inglaterra, Steven Gerrard foi capitão e motor do Liverpool, que voltou a conquistar um título europeu. E se Ronaldinho Gaúcho ofusca tudo à sua volta o mérito de Samuel Eto¿o é maior ainda, porque se impôs, à força de golos e talento na área do Barcelona, para ganhar lugar entre os protagonistas do ano.
Em ano de recta final para o Mundial-2006, os jogadores dividiram o seu talento entre os clubes e as selecções. E 2005 foi o ano em que a classe de Shevchenko deixou de colher apenas louros no Milan, para se ver premiada com o apuramento inédito da Ucrânia para a fase final do Campeonato do Mundo, o palco onde devem estar os jogadores do seu talento.
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