A FIFA informou, esta sexta-feira, durante o 65.º Congresso, ter registado um lucro de cerca de 310 milhões de euros, relativamente a um volume de negócios de cerca de 5,2 mil milhões de euros, em 2011/14.

«O ciclo 2011/14 foi concluído não só com sucesso desportivo, com o Mundial do Brasil 2014, como financeiro», referiu o vice-presidente da FIFA, Issa Hayatou, referindo que, assim, com estes valores as reservas aumentaram para cerca de 1,37 mil milhões de euros.

Reservas que, segundo o responsável financeiro do organismo, Markus Kattner, «são indispensáveis para a salvaguarda da FIFA, que depende, em grande parte, dos lucros da organização dos mundiais».

O crescimento ficou ainda a dever-se ao aumento significativo das receitas com os direitos televisivos e marketing.

«O Brasil organizou um excelente campeonato do mundo, colorido e espetacular, com os estádios cheios, o que deixou os patrocinadores satisfeitos e traduziu-se num resultado financeiro positivo», justificou Issa Hayatou.

Segundo a FIFA, 72 por cento do dinheiro gasto foi «investido diretamente no futebol». Ou seja, dos cerca de 2 mil milhões de euros gastos no Mundial do Brasil 2014, cerca de 437 milhões de euros reverteram para as 32 seleções.

A FIFA distribuiu ainda, entre 2011 e 2014, cerca de 918 milhões de euros em programas de desenvolvimento das 209 federações associadas.