Ao quarto dia em Magaliesburgo, o segundo treino à porta aberta: quem esperava uma enchente como da primeira vez, porém, enganou-se redondamente. Não era domingo, não era novidade, pelo que desta vez estiveram apenas cerca de 700 pessoas. Todas elas ruidosas como sempre, de resto.

A maior parte são portugueses que vivem na zona ou jovens que aproveitaram o facto da escola parar durante dois meses para dar um salto a Bekker e observar os craques de perto. Acabaram por ter azar, só estiveram dez jogadores em campo e os atletas que mais procuravam (Ronaldo, Deco e Simão) nem apareceram.

As atenções centraram-se por isso em Pepe. Durante vários períodos, os adeptos lusos gritaram o nome do central, bateram palmas e chamaram por ele. Houve uma adepta que até foi mais ousada: «Pepe quero um beijo», escreveu num cartaz. À saída Pepe acabou por saudar por breves instantes os adeptos, que ficaram felizes.

O treino acabou por ser todo ele acompanhado por muito ruído, o que é normal quando há uma vuvuzela por perto. Esta manhã havia centenas. A maior parte de portugueses, mas alguns de sul-africanos também. Eles que voltaram a aparecer. Só não puderam ter contacto com os jogadores, claro. A saída dos atletas foi vedada a público.