Desde cedo que se tornou hábito os árbitros acabarem muitas vezes por ser empurrados para um protagonismo que não deviam ter. Poucas vezes, porém, o protagonismo de um árbitro terá chegado tão longe quando o de Olegário Benquerença no clássico de 04/05. No final do jogo só se falava do árbitro de Leiria.
O Benfica pediu o relatório do observador do árbitro e apresentou uma exposição à Liga de Clubes, o F.C. Porto exigiu que o observador da Liga fizesse eco dos insultos que alegadamente José Veiga terá dirigido ao árbitro do encontro. Certo é que Olegário Benquerença se tornou na figura central do clássico.
Ao ponto de, uma semana depois, num aparentemente tranquilo Olhanense-Desp. Aves, o árbitro ter levado protecção especial de trinta polícias do Corpo de Intervenção da PSP. Em causa ainda o clássico, claro. O juiz leiriense foi vaiado o tempo todo e só conseguiu sair do estádio, onde o esperavam cerca de vinte adeptos, sob escolta policial
FC Porto
28 mar 2007, 09:47
A figura: Olegário Benquerença, o árbitro da discórdia
Benfica-F.C. Porto, 0-1 (04/05)
Benfica-F.C. Porto, 0-1 (04/05)
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