Os recentes resultados da Seleção de Sub-21, com três goleadas nos últimos quatro jogos, catorze golos marcados e apenas quatro consentidos, trouxeram uma nova esperança para o futuro do futebol português e, particularmente, para a Seleção Nacional que, afinal, parece continuar a ter um campo de recrutamento com qualidade. Um novo fôlego proporcionado por uma nova geração que está a crescer com um maior nível competitivo, sustentado no ressurgimento das equipas B, desta vez, ao contrário da primeira experiência, inseridas numa liga profissional. Será esta geração a mais competitiva de sempre?

Uma nova «fornada» de jogadores que começou a ser cozinhada em outubro de 2012, quando Rui Jorge anunciou o arranque de um novo ciclo, depois da falhada a qualificação para o Euro-2013 pela diferença de um golo. Um novo grupo com apenas dois repetentes, Luís Martins e Sérgio Oliveira. «O grupo é praticamente todo diferente, há apenas duas exceções. Para a equipa técnica foi uma angústia e tristeza por não conseguimos o nosso objetivo, mas sabemos que, em termos de futebol, temos de virar a página, olhar para aquilo que temos de fazer e tentar agora o apuramento para o Euro-2015», disse o selecionador na altura.

Nessa altura, a página não foi completamente virada porque estavam ainda em perspetiva o Europeu de Sub-19 e o Mundial de Sub-20 que limitavam as escolhas de Rui Jorge. A nova era começou de facto a 14 de agosto do presente ano com o primeiro jogo de preparação para a fase de qualificação para o Euro-2015. Nesse dia, a seleção de sub-21 goleou a Suíça por 5-2. era apenas o primeiro sinal. Seguiram-se mais duas goleadas em setembro. Primeiro à Noruega (5-1), no primeiro jogo da qualificação, depois à Polónia (6-1), em mais um jogo de preparação. Dezasseis golos em três jogos chamaram a atenção dos mais distraídos. Já este mês, novo triunfo sobre Israel (3-0) a destacar Portugal no primeiro lugar do Grupo 8 da fase de qualificação, antes do jogo desta terça-feira no Azerbaijão.

Neste novo grupo, há dez jogadores que já jogam com regularidade em equipas da Liga. São os casos de José Sá (Marítimo), Luís Martins (Gil Vicente), Paulo Oliveira (V. Guimarães), William Carvalho (Sporting), Tiago Silva (Belenenses) ou Sérgio Oliveira (P. Ferreira). Depois há outros que estão prestes a dar o salto, mas não deixam de jogar com regularidade, porque estão nas equipas B, como acontece com Luís Ribeiro (Sporting), André Gomes (Benfica), Ivan Cavaleiro (Benfica) ou Betinho (Sporting). O grupo completa-se com seis «estrangeiros», alguns deles acabam por ser os menos utilizados ao longo da temporada, como acontece, nesta altura, com Tiago Ilori (Liverpool), Elton Monteiro (Club Brugge) ou Aladje (Sassuolo). Mas neste último caso também há exceções. Daniel Fernandes (Osnabruck), Raphaël Guerreiro (Lorient) e Bruma (Galatasaray) têm estado a jogar com frequência nas respetivas equipas.

«Antigamente as equipas B eram o parente pobre»

A primeira experiência com equipas B aconteceu entre 2000 e 2004, mas sem grande sucesso. As equipas começavam na II Divisão B e estavam impedidas de subir para os escalões profissionais. «Nessa altura o Benfica B até desceu de divisão. A equipa B era o parente pobre para onde iam os jogadores castigados e excluídos. Não havia dinâmica, os jogadores iam para lá fazer um frete. Hoje isso melhorou», recorda Norton de Matos, treinador que liderou o Benfica B na temporada passada. De facto, havia poucas ligações com a equipa principal. Luís Boa Morte, por exemplo, jogou nesse primeiro Sporting B e saiu de lá direto para o Arsenal, sem passar pela equipa principal. Apesar da má experiência, ainda houve alguns resultados. Foi nessa equipa B, por exemplo, que Lazlo Böloni desenterrou o jovem Hugo Viana em 2001/02.

O projeto acabou por cair em 2005, com os principais clubes a alegarem que era demasiado dispendioso para os proveitos que gerava. Houve apenas uma exceção. «O Marítimo nunca largou a equipa B e tem beneficiado com isso. Todos os anos tem novos jogadores na equipa principal sem custos. A II Liga é muito mais aliciante. Não faz sentido haver academias que treinam jogadores até aos 18 anos para depois deixarem de jogar», acrescenta ainda Norton de Matos.

José Couceiro, atual treinador do V. Setúbal, também defende a importância das equipas B para as seleções nacionais e para o futebol em geral. «Foi um grande disparate terem acabado com as equipas B. Esse hiato entre 2005 e 2012 foi um erro crasso. A equipa do Rui Jorge tem qualidade porque todos os jogadores estão a jogar em campeonatos profissionais. Têm oportunidade de jogar a um nível competitivo mais elevado. Nem todos os jogadores chegam aos 18/19 anos com a mesma maturidade. Estes têm um grande nível competitivo e são obrigados a crescer», destaca o antigo responsável pela seleção de sub-21 que avança com o exemplo da vizinha Espanha. «Ainda agora a equipa do Barça B perdeu agora com o D. Corunha, mas para eles perder, nesta altura, não é importante. O importante é que estão a jogar com equipas competitivas e, depois, quando chegam à equipa principal, estão prontos para jogar, como temos visto. O espaço competitivo é fundamental, é preciso tê-los a competir», destaca o treinador que conduziu os sub-21 à última fase final, em 2007, na Holanda.

Última fase final foi com José Couceiro

Nessa altura, Portugal empatou com a Bélgica (0-0), perdeu com a Holanda (1-2) e goleou Israel (4-0), mas falhou a qualificação para as meias-finais. «Era uma equipa dois anos mais nova, era uma equipa que estava a ser preparada para ser campeã em 2009. Foi uma decisão nossa, era a geração que tinha sido campeã da Europa de sub-17. Mas em 2009, já eu lá não estava, nem fomos ao play-off», lamenta Couceiro. Uma equipa que tinha muitos jogadores da atual seleção principal, como são os casos de João Pereira, Antunes, Miguel Veloso, João Moutinho, Nani ou Hugo Almeida.

«Alguns jogavam com regularidade, como era o casos do jogadores do Sporting, mas havia outras posições em que tínhamos jogadores que não tinham ritmo competitivo O objetivo não era só ganhar, era formar jogadores, era preciso correr alguns riscos O Rui Patrício, por exemplo, saltou dos sub-20 para os sub-21 porque achei que tinha potencial. E tinha, como se veio a comprovar. Houve alguns que vingaram e chegaram à Seleção A, mas outros perderam o comboio, como foi o caso do Manuel da Costa [joga atualmente no Sivasspor, na Turquia]. Era um central com muito potencial», recordou o antigo selecionador.

Norton de Matos «desenhou» a primeira equipa B do Benfica desta nova era, na temporada passada, e fez questão de promover muitos juniores que agora brilham na equipa de Rui Jorge. «Era imperativo para o futebol português. O grande beneficiado a curto prazo são as seleções nacionais. Havia um fosso competitivo de dois anos depois depois dos juniores. O Ivan Cavaleiro, por exemplo, fez doze golos nos juniores. Se tivesse ficado lá mais um ano seria um retrocesso competitivo. Se não tivesse jogado o que jogou na temporada passada, este ano não era o mesmo. É preciso competição, competição e competição», defendeu. Um exemplo pela positiva e outro pela negativa. «Basta olhar para o trajeto do Nélson Oliveira. Era um avançado com muita qualidade nos juniores, mas depois foi emprestado ao Rio Ave e ao Paços de Ferreira e não teve a utilização que merecia», recordou.

José Couceiro esteve esta semana na Marinha Grande para assistir à vitória dos sub-21 do amigo Rui Jorge sobre Israel e ficou com boas impressões. «É uma geração muito interessante, têm potencial para passar este grupo. O Bruma já deu o salto, já vai nos A. O André Gomes, não jogou, estava lesionado, mas também é um jogador muito interessante. Não joga na equipa principal, mas tem jogado na equipa B. O Ivan Cavaleiro também está a fazer um campeonato interessante na II Liga. As equipas B são decisivas para as nossas seleções», concluiu o antigo selecionador.

Norton de Matos também tem acompanhado esta nova realidade de perto e destaca um jogador acima de todos os outros. «A equipa portuguesa é muito forte e tem um jogador que, na relação idade/qualidade, é um dos melhores do mundo, que é o Rafa que está agora no Sp. Braga», atirou, defendendo que o jovem médio cresceu depois de uma temporada na Honra com o Feirense. «Havia um fosso competitivo de dois anos depois dos juniores. Este tipo de jogadores beneficiaram muito com as equipas B. Qualidade eles já tinham, faltava-lhes era ritmo competitivo que é o que a II Liga lhes pode dar. Em Portugal há seis equipas de Liga, o resto é tudo II Liga, basta olhar para os resultados da Taça da Liga. O Penafiel ganhou à Académica, o Beira-Mar foi ganhar a Arouca», referiu.

Uma experiência que agora está ter efeitos práticos nos sub-21. «O Rui Jorge está a utilizar jogadores que têm 20, 30, 40 jogos de II Liga, o que não tem nada a ver com os juniores. Nos juniores têm um ou dois jogos competitivos, quando os grandes jogam uns com os outros, e o resto é um passeio. As camadas jovens têm de ganhar competitividade, senão não crescem», acrescentou.

«Quando cheguei à Bélgica, o Preud'homme era titular com 17 anos»

Tal como José Couceiro, Norton de Matos dá o exemplo de Espanha. «Ainda há pouco tempo o Real Madrid B estava no penúltimo lugar porque joga só com juniores. Os melhores juniores têm de estar na equipa B e os melhores juvenis nos juniores. Mas isso é uma política que ainda não está enraizada nos clubes portugueses que só pensam que têm de ganhar campeonatos ou ficar à frente deste ou daquele clube. Jogar com juniores na equipa B é o individual que sai muito beneficiado. Se as pessoas não se desviarem do rumo, se não olharem só para os resultados, vamos andar para a frente», destacou ainda.

Norton de Matos tem uma forte ligação à Bélgica onde jogou, com a camisola do Standard Liège, entre 1978 e 1981. O treinador lembra que já nessa altura o clube apostava cedo nos jovens. «Quando cheguei à Bélgica, o Preud'homme era titular com 17 anos. É o mesmo caso do Rui Patrício. Tinha qualidade, mas tinha de jogar para poder aprender, para ter tempo de cometer erros e depois os corrigir», destacou, recordando que o clube belga, como outros grandes na Europa, «não têm medo de apostar nos jovens». «Vimos agora o caso do Januzay, do Manchester United. Não percebo porque é que há tanto medo. O Cesc Fabregas estreou-se com 16 anos no Arsenal. O Witsel, o Felaini e o Mangala vieram todos da formação do Standard Liège», referiu.

Mas para Norton de Matos não são apenas as equipas B que estão a obrigar a uma aposta nos jovens. «Depois também há a questão do dinheiro. Quando não há dinheiro, os clubes são obrigados a apostar mais na formação como está agora a acontecer com o Sporting que tem de apostar numa política diferente», destacou.

José Couceiro está agora, há uma semana, à frente do V. Setúbal. «O Vitória não tem equipa B, não tem estrutura para isso, mas tenho lá dois jovens, o Ruben Vezo e o Ricardo Horta, que estão a aproveitar a oportunidade e estão a jogar numa liga competitiva. Mas depois tenho o Kiko, que foi titular no Mundial sub-20, e que, nesta altura não tem competição, nem tem onde jogar», lamentou ainda o novo líder do sadinos.

A nova geração dos sub-21:

JOSÉ SÁ
Posição: guarda-redes
Clube: Marítimo
Situação: parece ser o ano de afirmação do jovem guarda-redes na equipa principal do Marítimo, somando seis jogos na equipa principal e outros dois pela equipa B.
Internacionalizações: 3
Golos: -

LUÍS RIBEIRO
Posição: guarda-redes
Clube: Sporting
Situação: é o atual titular na baliza do Sporting B na Liga de Honra (8 jogos), mas já foi chamado à equipa principal.
Internacionalizações: 5
Golos: -

DANIEL FERNANDES
Posição: Guarda-redes
Clube: Osnabruck (Alemanha)
Situação: nascido em Dortmund, passou pela formação do Borussia e do Bochum. Atualmente é titular no Osbabruck, no terceiro escalão do futebol alemão (12 jogos).
Internacionalizações: 5
Golos: -

JOÃO AMORIM
Posição: defesa
Clube: V. Guimarães
Situação: depois de uma temporada emprestado ao Freamunde, voltou ao V. Guimarães. Integra o plantel principal, mas joga habitualmente na equipa B (11 jogos).
Internacionalizações: 7
Golos: -

JOSUÉ
Posição: defesa
Clube: V. Guimarães
Situação: fez a formação no Sporting, desde 2000/01, mas está no V. Guimarães desde 2009/10. Na temporada passada fez três jogos pela equipa principal e este ano foi titular na Supertaça e tem um jogo na Liga (7m).
Internacionalizações: 6
Golos: -

PAULO OLIVEIRA
Posição: defesa
Clube: V. Guimarães
Situação: mais um jogador da formação do Vitória. Na temporada passada andou entre a equipa B e a principal, este ano fixou-se na equipa de Rui Vitória (9 jogos, incluindo Liga Europa).
Internacionalizações: 9
Golos: 1

LUÍS MARTINS
Posição: defesa
Clube: Gil Vicente
Situação: é o capitão desta seleção e dos poucos, a par de Sérgio Oliveira, que transitou do grupo anterior. Não teve espaço para prosseguir a carreira no Benfica, mas está a vingar no Gil Vicente onde é habitual titular (7 jogos/1 golo).
Internacionalizações: 11
Golos: -

RAPHAEL GUERREIRO
Posição: defesa
Clube: Lorient
Situação: nascido em França, com apenas 19 anos, é titular no Lorient, na liga francesa (9 jogos).
Internacionalizações: 2
Golos: -

TIAGO ILORI
Posição: defesa
Clube: Liverpool
Situação: formado no Sporting, este ano transferiu-se para o Liverpool. Já esteve duas vezes no banco da equipa de Anfield, mas só jogou na equipa de reservas do clube. Esteve no Mundial sub-20 e a tardia mudança de clube fez que só fosse chamado à seleção nesta última convocatória.
Internacionalizações: 1
Golos: -

TIAGO FERREIRA
Posição: defesa
Clube: FC Porto
Situação: titular na equipa B do FC Porto soma 8 jogos e um golo na Liga de Honra.
Internacionalizações: 2
Golos: -

ELTON MONTEIRO
Posição: defesa
Clube: Club Brugge
Situação: nascido na Suíça, primo de Gelson Fernandes, antigo jogador do Sporting, fez toda a formação no Arsenal, em Inglaterra. Este ano assinou pelo Club Brugge, mas não tem jogado na equipa belga.
Internacionalizações: 1
Golos: -

WILLIAM CARVALHO
Posição: médio
Clube: Sporting
Situação: depois de passar por todos os escalões no Sporting, concluiu a formação na Bélgica, emprestado dois anos ao Cercle Brugge. Voltou no início desta temporada para a equipa principal dos leões e é uma das figuras da equipa de Leonardo Jardim (7 jogos).
Internacionalizações: 9
Golos: 2

ANDRÉ GOMES
Posição: médio
Clube: Benfica
Situação: está há dois anos entre a equipa B e a equipa principal do Benfica, mas joga mais na II Liga (4 jogos e 1 golo). Com Jorge Jesus foi apenas utilizado no último jogo da Liga dos Campeões frente ao PSG.
Internacionalizações: 3
Golos: 1

SÉRGIO OLIVEIRA
Posição: médio
Clube: Paços de Ferreira
Situação: formado no FC Porto, é agora titular indiscutível no Paços de Ferreira de Costinha (9 jogos em todas as competições).
Internacionalizações: 10
Golos: 2

RAFA SILVA
Posição: médio
Clube: Sp. Braga
Situação: esteve em alta no mercado, depois de uma boa época no Feirense. Acabou por assinar pelo Sp. Braga depois de ter estado perto do Sporting. Com Jesualdo Ferreira foi titular em apenas dois jogos, mas já foi utilizado em 6 na Liga.
Internacionalizações: 5
Golos: 1

JOÃO MÁRIO
Posição: médio
Clube: Sporting
Situação: irmão de Wilson Eduardo, é uma das figuras do Sporting B, mas tem sido chamado frequentemente por Leonardo Jardim para trabalhar na equipa principal (9 jogos/1 golo).
Internacionalizações: 4
Golos: 1

TÓ ZÉ
Posição: médio
Clube: FC Porto
Situação: titular na equipa B do FC Porto, já soma dez jogos e quatro golos na Honra.
Internacionalizações: 3
Golos: -

TIAGO SILVA
Posição: médio
Clube: Belenenses
Situação: segunda temporada na equipa principal. Esta época é titular e já soma 8 jogos (Liga e Taça da Liga) e um golo.
Internacionalizações: 4
Golos: -

LUÍS GUSTAVO
Posição: médio
Clube: Rio Ave
Situação: proveniente do Barcelona B, começou a temporada no Rio Ave, mas soma apenas 14 minutos na liga (1 jogo).
Internacionalizações: 5
Golos: -

RICARDO ESGAIO
Posição: médio
Clube: Sporting
Situação: já esteve mais próximo da equipa principal do Sporting. Esta época é titular na equipa B com oito jogos e 1 golo.
Internacionalizações: 3
Golos: 1

LUCAS JOÃO
Posição: avançado
Clube: Nacional
Situação: natural de Angola, fez a formação no Beira-Mar e no Nacional onde este ano chegou à equipa principal. Já foi utilizado por Manuel Machado em 3 jogos.
Internacionalizações: 3
Golos: 2

IVAN CAVALEIRO
Posição: avançado
Clube: Benfica
Situação: anda a «pedir» uma oportunidade a Jorge Jesus desde o início da época em que já marcou sete golos nas dez primeiras jornadas da II Liga aos que junta mais quatro nos sub-21.
Internacionalizações: 4
Golos: 4

RICARDO PEREIRA

Posição: avançado
Clube: FC Porto
Situação: proveniente da formação do Sporting, afirmou-se em definitivo no V. Guimarães na temporada passada, com a conquista da Taça de Portugal. Contratado este ano pelo FC Porto, tem estado entre a equipa principal (utilizado em cinco jogos) e a equipa B (quatro jogos).
Internacionalizações: 4
Golos: 2

BETINHO
Posição: avançado
Clube: Sporting
Situação: fez a pré-época com Leonardo Jardim, mas é na equipa B que tem jogado. Soma cinco jogos e 2 golos.
Internacionalizações: 2
Golos: 2

ALADJE
Posição: avançado
Clube: Sassuolo
Situação: nascido na Guiné-Bissau, tem feito carreira em Itália, depois de fazer a formação no Padova. Atualmente joga no Sassuolo, mas não tem sido utilizado na Série A. Deu nas vistas no Mundial de sub-20, na Turquia, mas só foi utilizado uma vez por Rui Jorge.
Internacionalizações: 1
Golos: -

BRUMA
Posição: avançado
Clube: Galatasaray
Situação: esteve envolvido numa das mais longas «novelas» do último mercado e acabou por trocar o Sporting pelo Galatasaray depois de ter estado no Mundial sub-20. A tardia mudança para o clube turco, onde já soma cinco jogos (3 na liga turca e 2 na Champions) atrasou a sua chamada aos sub-21. Foi chamado para o último jogo, frente a Israel, estreou-se com um golo e foi chamado à seleção A para o lugar do castigado Cristiano Ronaldo. Uma ascenção meteórica. Falta saber se volta aos sub-21 onde esteve apenas por um jogo.
Internacionalizações: 1
Golos: 1