O Barcelona tinha um quinteto atacante que metia medo: Suarez, Evaristo, Kubala, Kocsis e Czibor. Um espanhol, um brasileiro e três húngaros. Kocsis e Czibor voltavam ao Estádio Wankdorf, onde tinham perdido o Mundial de 54, para a Alemanha. A Hungria era superfavorita, tida como a melhor equipa da Europa: não perdia há 31 jogos e perdeu logo ali. Sete anos depois, no mesmo palco, Kocsis e Czibor voltavam a entrar a ganhar em mais uma final. Porém, como em 54, o adversário virou para um 3-2 final. Os dois húngaros marcaram ao Benfica, mas não se livraram da maldição do Wankdorf.