O Benfica encara a recepção ao Vitória de Setúbal, da 15ª jornada, com a perspectiva de chegar ao fim da primeira volta da Liga com estatuto de líder isolado. A última vez que tal aconteceu foi em 1993/94, época em que as «águias» celebraram o título, mas Jorge Jesus não dá demasiada importância a este dado.

«Os recordes são para bater mas não dão títulos. É sinónimo de que a equipa do Benfica está a vencer jogos, mas não traz mais responsabilidade», respondeu o técnico, na antevisão do encontro deste sábado.

Nesta primeira volta o Benfica visitou o Porto, Braga e também o reduto do Marítimo. Dos cinco primeiros classificados, só o Sporting jogou na Luz. Jesus reconhece que a segunda volta é «teoricamente mais fácil», mas mostra cautela. «A prática é o critério da verdade. No futebol a teoria não conta, pelo que isto não é sinónimo de que a segunda volta seja mais fácil do que a primeira», acrescentou.

Em 2009/10 o Benfica partilhava a liderança com o Sp. Braga, no final da primeira volta, mas depois foi mais forte no «sprint final». Jesus gostava que o desfecho se repetisse, mas lembra que no futebol «nada é igual». «Podemos andar aqui não sei quantos anos, que os jogos são sempre diferentes. Não é garantido que as coisas funcionem se eu utilizar a mesma estratégia que utilizei quando fomos campeões», defendeu.