Eduard Abazaj chegou a Portugal em 1993, trocando o Hadjuk Split pelo Benfica. Seguiram-se clubes como Boavista, Académica e Manchester City, numa carreira interessante. O albanês apaixonou-se pela cidade de Coimbra e ficou por cá. Agora, antes do jogo entre a selecção nacional e a sua Albânia, recorda a trajectória em conversa com o Maisfutebol.
«Quando cheguei a Portugal, assinei pelo Benfica, mas não fiquei por opção própria. Tinha contrato e fui convidado a ficar, mas o Benfica tinha quatro jogadores estrangeiros e surgiu o Boavista, portanto preferi sem emprestado. Não me arrependo», explica o antigo médio.
Aos 39 anos, Abazaj gere um café em Coimbra e acompanha o futebol à distância. Fez carreira como jogador mas nem comprava jornais. «Nunca comprei um jornal, sinceramente, só leio os que encontro nos cafés. E é a primeira vez que dou uma entrevista pelo telefone, mas tudo bem», diz, entre sorrisos, num português de bom nível.
«Estou em Portugal há catorze anos e só posso falar bem. É um país maravilhoso, que sempre me acolheu bem, só tenho pena ao ver esta crise, que afecta toda a gente. Continuo a acompanhar o futebol, mas não sei se vou ao estádio ver o Portugal-Albânia. Depende do tempo, a família é o mais importante», recorda, desdobrando-se em elogios à selecção de Carlos Queiroz: «É uma selecção que pode alcançar um título europeu ou mundial, está sempre entre os grandes candidatos e pode chegar ao topo.»