Começou por contornar a pergunta sobre as noticias de que o italiano Calori teria sido abordado pela SAD do clube algarvio, para o suceder no cargo. «Eu, do meu ponto de vista, naquilo que posso controlar, que é a gestão específica e relação com os jogadores, continuam intatos e bem vivos, e isto é o maior valor que um treinador pode ter», disse.
Sente confiança por parte da SAD? Uma pergunta a que o treinador também rodeou. «O meu objetivo, fundamentalmente, é ter resultados, ter realismo de saber a importância do projeto, e de como foi concebido, como foi construído, o seu grau de maturidade para avaliar a continuidade da equipa. Sei muito bem, como treinador, o caminho a percorrer e os desafios que temos pela frente.», disse.
E continuou com respostas evasivas, quando lhe foi perguntado, se sente apoio por parte da SAD. «Vou dizer o que significa um treinador: para saber treinar, tem de ter perfil, conhecimento, know-how e vivência. E há valores inerentes à condição de treinador, que considero fundamentais. Porque na palavra explícita de treinador… treina… a dor. Tem que ser um lutador… luta a dor. Tem que ser um vencedor… vence a dor. São estes os requisitos fundamentais e tento passar esses valores aos meus jogadores.», rematou de forma curiosa.
Mais objetivo, foi quando foi confrontado com a importância de uma vitória para a sua continuidade. «Todos os treinadores em Portugal e no mundo, estão a prazo. As minhas vitórias serão de todos, as derrotas são minhas.», observou.