O Sporting vai pedir o reagendamento da presença em tribunal dos jogadores do plantel que deveriam ser ouvidos na próxima semana no julgamento da invasão à academia de Alcochete, por «motivos laborais».

Fonte do clube expressou a justificação esta quarta-feira à agência Lusa, após a juíza Sílvia Pires ter anunciado as datas para que oito futebolistas do plantel leonino fossem ouvidos na próxima semana, na qualidade de testemunhas.

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O tribunal pretendia ouvir os futebolistas Wendel (2 dezembro), Mathieu, Acuña, Battaglia (3 dezembro), Luís Maximiano, Coates, Ristovski e Bruno Fernandes (4 dezembro).

Recorde-se que, de acordo a acusação do Ministério Público, a 15 de maio de 2018, a equipa de futebol do Sporting foi atacada na academia do clube, por elementos do grupo organizado de adeptos da claque Juventude Leonina e do subgrupo Casuais (Casuals), que agrediram técnicos, jogadores e staff.

Aos arguidos que participaram de forma direta no ataque, o Ministério Público imputa-lhes a coautoria de 40 crimes de ameaça agrava, 19 de ofensa à integridade física qualificada e 38 de sequestro: todos estes 97 classificados como terrorismo.