Assinala-se na próxima segunda-feira, 23 de Junho, meio século sobre a morte de Cândido de Oliveira, considerado o primeiro grande mestre do futebol português, antigo jogador, treinador e jornalista.
A Académica, em conjunto com a Editorial Moura Pinto e a Associação Académica de Coimbra, vai aproveitar a ocasião para homenagear aquele que comandou a sua equipa de futebol entre 1956 e 1958, numa cerimónia agendada para o hotel Astoria, onde residiu durante a sua passagem pela cidade dos estudantes.
Na sessão pública, estarão presentes o historiador Alípio de Melo, que falará da faceta humana de Cândido de Oliveira, Vítor Serpa, director do jornal A Bola, cuja intervenção versará a sua actividade enquanto jornalista e fundador daquela publicação, e também Mário Wilson, caso o seu estado de saúde assim o permita.
Será ainda descerrada uma lápide, posteriormente colocada no campo de Santa Cruz, casa da Académica à altura do consolado de Cândido de Oliveira.
Na conferência de Imprensa destinada a divulgar o evento, realizada nesta quarta-feira, o presidente da Académica, José Eduardo Simões, elegeu Cândido de Oliveira, juntamente com Salgado Zenha e Miguel Torga, como uma das três personalidades, já desaparecidas, que mais se destacaram na trilogia Coimbra/Desporto/Letras. «Também poderia incluir aqui Francisco Lucas Pires, embora ele esteja na fronteira para se enquadrar perfeitamente neste exercício», considerou.