A Académica confirmou esta quarta-feira a contratação, para as próximas duas temporadas, do médio senegalês Pape Sow. O jogador esteve no último defeso em Portugal, ao serviço da U. Leiria, por quem assinara por três épocas, mas o facto de Manuel Fernandes, à a altura treinador leiriense, o ter considerado demasiado agressivo, levou o clube do Lis a dispensá-lo com base num alegado período experimental. Revoltado, o jogador pediu a intervenção da FIFA mas ficou um ano sem jogar.

Agora, é tempo de olhar para a frente. «Estou muito contente por ter assinado pela Académica. Falei com muitas pessoas e todas me disseram que a Académica era um grande clube. Aos adeptos, tenho a dizer que iremos lutar todos juntos para ficarmos nos primeiros lugares, de modo a conseguirmos uma boa temporada. O meu objectivo é jogar e ajudar a Académica a conquistar os seus objectivos. Ganhar uma competição deixaria-me muito feliz. Já conheço o Sougou [o outro senegalês do plantel] e sei que me vai ajudar na adaptação ao clube e à cidade», afirmou o jogador ao site da Briosa.

Pape Habib Sow, nasceu em Dakar, capital do Senegal, emigrando para França onde começou a jogar no Grenoble, passando ainda pelo Estrasburgo, onde foi colega de Amaury Bischoff, Sochaux, Entente SSG e Châteauroux. É a segunda contratação oficial dos estudantes, depois de Peiser (ex-Naval), mas poderá haver novidades nos próximos dias quanto a um outro jogador já garantido.

Com a entrada de Sow, que, além de «trinco», também pode jogar como central, fica definitivamente dissipada a dúvida quanto à renovação de contrato com Jonathan Bru, tal como no caso de Paulo Sérgio.