A situação do jogador/treinador deixou dúvidas, já que tanto este como os dirigentes presentes na conferência de imprensa recusaram confirmar se as novas funções iriam obrigar o guardião a pendurar as botas. A relutância prende-se com o facto de o ex-capitão da Briosa sempre ter afirmado que queria jogar até aos 40 anos. Por isso mesmo, segundo apurou o Maisfutebol, terá obtido dos responsáveis do clube a garantia de que será inscrito para a nova época.
Neste momento, o plantel conta, até, com o número necessário de atletas para a baliza (Roma, Ricardo e Nereu), curiosamente os mesmos de há duas épocas, e este poderá mesmo ser o plano de contingência para atacar a nova época. A contratação de mais um guarda-redes está, no entanto, em cima da mesa mas não com carácter prioritário já que há outras posições carenciadas e os recursos são reduzidos, pelo que poderá ser necessário fazer escolhas em matéria de reforços.
«O Pedro Roma não é eterno», diz o próprio
Quanto ao visado nesta estória, além de ter sempre mantido que, «neste momento», era mais um dos elementos da equipa técnica, assumiu com toda a naturalidade o facto de passar a treinar os colegas: «É normal. É aquilo que tenho vindo a fazer em quase 20 anos de carreira. No fundo, todos nós somos um pouco treinadores.»
Na verdade, este era um desafio já esperado: «Independentemente de ser inscrito ou não, vou ser mais um elemento da equipa técnica. Não me surpreendeu o convite. Sempre disse que o Pedro Roma não é eterno. Sempre tive a perfeita consciência daquilo que queria. Estabeleci jogar até uma certa fase. Sei que estou em condições para isso mas na vida há ciclos e este, se calhar, é mais um que se abre para mim.»
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