Figura: Nuno Assis

O «controlador» habitual do futebol vimaranense acrescentou-lhe ainda o golo que abriu a vitória em Coimbra. Pés de veludo, visão de jogo, enfim, de tudo um pouco já se escreveu do virtuoso médio que, este domingo, cometeu uma pequena traição ao marcar à equipa que representou ainda na formação. Coisas do futebol.

O azarado: Orlando

Ele há noites assim. Depois de 13 longos meses à espera desta oportunidade, Orlando voltou a lesionar-se com apenas 15 minutos em campo. É difícil ligar intimamente a derrota à saída do capitão mas a verdade é que a defesa dos estudantes, já de si desfalcada de elementos habituais, desde Berger, passando por Abdoulaye e João Real, ficou fragilizada e não mais se recompôs.

O momento: golo de Anderson

A estreia do lateral-esquerdo vimaranense a marcar na Liga não podia ter chegado em melhor altura. Ao marcar o segundo golo da equipa, confirmou a vitória e acabou com as eventuais esperanças dos estudantes de chegar, pelo menos, à igualdade.

Outros destaques:

Nilson

Com uma ou outra intervenção de qualidade, deu confiança à defesa e mostrou por que razão continua a ser um dos melhores guarda-redes do campeonato. Na retina ficou, especialmente, o voo a negar o chapéu a Cédric. Teve menos trabalho na segunda parte mas nem por isso se mostrou menos atento e seguro.

Toscano

Encostado à direita, mostrou grande mobilidade apesar de um ser jogador alto. A técnica é que lhe permite toda aquela liberdade de movimentos e, em noite de desinspiração de Hélder Cabral, foi um quebra-cabeças para a defesa da casa. Um exemplo? A jogada do primeiro golo, que Nuno Assis certamente agradeceu.