Académica-Nacional: o Estádio Cidade de Coimbra voltou a festejar um triunfo dos estudantes em jogos para a Liga Portuguesa após meses (e meses) de interregno. O brasileiro Marcos Paulo foi novamente figura importante, voltando a picar a ponto numa episódio feliz para os academistas dedicado ao capitão Marinho.

Demorou uma eternidade. Aproximadamente 11 meses. Ou, para ser mais específico, 349 dias sem qualquer triunfo no Estádio Cidade de Coimbra.

O jejum de vitórias caseiras conheceu, finalmente, o seu epílogo diante do europeu Nacional da Madeira, colocando os estudantes à distância de duas vitórias de superarem a barreira mágica dos 30 pontos: uma espécie de oásis imaginário, traçado pelos técnicos, que costuma garantir o bilhete para a edição seguinte da I Liga.

Coimbra não assistia a um momento de felicidade dos estudantes desde 30 de março de 2014, na receção ao Olhanense, com Sérgio Conceição ainda no fato de treinador da sua Académica.

Estabelecendo um paralelismo entre os dois momentos, facilmente se encontra um ponto de contacto: Marcos Paulo.

O brasileiro, de 26 anos, assinou os dois golos do triunfo diante dos algarvios e voltou a ser decisivo para o regresso da felicidade à cidade do conhecimento, abrindo as hostilidades frente aos madeirenses.

José Viterbo continua, assim, a viver um verdadeiro conto de fadas sentado na cadeira de sonho. Na folha de serviço tem 10 pontos conquistados em apenas quatro jornadas, retirando os estudantes da aflição em que viveram praticamente durante toda a época e colocando o tal oásis da permanência à distância de dois triunfos.