A Federação Internacional do Automóvel concluiu esta sexta-feira que o incêndio no aparatoso acidente sofrido pelo francês Romain Grosjean (Haas) no GP de Fórmula 1 do Bahrain se ficou a dever à violência do impacto.

As conclusões do inquérito ao acidente foram divulgadas hoje e fizeram a FIA alterar algumas das medidas de segurança que estavam em vigor.

O acidente deu-se na volta inicial do GP do Bahrain de 2020, quando o piloto francês se despistou e foi embater violentamente nas barreiras de proteção da pista, ocorrendo uma «bola de fogo» que provocou queimaduras nas mãos do piloto.

Recorde-se que Grosjean permaneceu 27 segundos no meio das chamas até conseguir sair do carro, pelo que haverá uma investigação para melhorar as luvas dos pilotos.

Este acidente, juntamente com outros 18 que ocorreram ao longo da temporada, levaram a FIA a rever algumas medidas, como alterações no desenho das células de combustível ou na colocação de barreiras de segurança nos circuitos, bem como nas colunas de direção dos carros de Fórmula 1.