Conforme se previa, Manuel Cajuda não se deslocou à sala de imprensa para falar com os jornalistas sobre o V. Guimarães-Olhanense. Basílio Marques, adjunto dos minhotos, tomou o seu lugar e sublinhou a seriedade adoptada pela equipa para com esta Taça da Liga. Jorge Costa, treinador do Olhanense, também apareceu para lamentar os golos patetas permitidos pela sua defesa.
Basílio Marques (treinador-adjunto do V. Guimarães):
«Tínhamos programado fazer uma gestão do nosso grupo sem tirar credibilidade à prova. Foi isso que fizemos, pois queríamos ver alguns atletas. Os três golos marcados em casa deixam-nos satisfeitos. Na primeira parte dominámos claramente e marcámos por duas vezes. No segundo tempo gerimos mais a bola até aos 75 minutos. Apostámos em ataques rápidos e o terceiro golo surge num lance desse tipo. Nos próximos jogos, em alguns períodos, iremos apostar por este estilo de jogo.»
Sobre a Taça da Liga:
«Fomos sérios nos três jogos que fizemos. O restante não depende de nós. Não concordamos com os jogos a horas diferentes numa jornada decisiva, mas os responsáveis estarão atentos a isto e no próximo ano irão melhorar.»
Jorge Costa (treinador do Olhanense):
«Este foi o pior Olhanense da época. E isto não está ligado às muitas mexidas que fiz. Está ligado à falta de concentração e de agressividade que demonstrámos. Vou fazer uma análise sobre o que se passou e tirar algumas conclusões. Apresentei uma equipa jovem, alguns atletas nem sequer tinham jogado ainda, mas a análise tem de ser mais profunda.»
Sobre os erros defensivos da sua equipa:
«O Vitória não criou muitas oportunidades de golo, a não ser na fase final. Sofremos golos patetas, que não vemos sequer em jogos de infantis e iniciados. Saio daqui muito desiludido com o que a minha equipa fez.»