O Vasco da Gama de Sines foi notificado na última sexta-feira de que tinha sido punido com a derrota, no jogo com o Barreirense, agendado para o dia 5 de novembro, no Estádio Municipal de Sines.

O encontro não se realizou pelo facto de uma baliza ser maior do que a outra. O treinador de guarda-redes do Barreirense alertou a equipa de arbitragem para a altura desigual das balizas. Face à irregularidade – uma baliza tinha menos 14 centímetros do que a outra - acabou por originar o cancelamento da partida.

Mais tarde, o Vasco da Gama de Sines foi informado que tinha de pagar uma coima à AF Setúbal no valor de 100 euros, para além da derrota.

O emblema de Sines reagiu, em comunicado, divulgado na página do clube nas redes sociais. O clube fala em «indignação e revolta», esclarece que se realizaram várias vistorias ao Estádio, sem que nenhuma anomalia tivesse sido detetada. Por último, o Vasco da Gama de Sines afirma que o jogo não se realizou «por má-fé e por um preciosismo ridículo».

 

Por sua vez, também em comunicado, o Barreirense informa que sempre se mostrou disponível para disputar a partida e que a decisão de cancelar o encontro partiu da equipa de arbitragem. A nota termina com o clube a lamentar as acusações do clube adversário em relação à decisão do árbitro. Mais tarde, o Barreirense publicou novo comunicado nas redes sociais apenas a informar os seus sócios sobre a decisão da AF Setúbal.

 

Quem também reagiu recorrendo às redes sociais foi treinador do Vasco da Gama, Vitor Madeira. O técnico descreve o sucedido como «surreal e vergonhoso» e acusa a Associação de Futebol de Setúbal de não realizar vistorias aos Estádios dos clubes que participam na 1.ª Distrital.

Vítor Madeira termina a tecer duras críticas ao organismo que rege o futebol distrital na zona de Setúbal.

O Barreirense ocupa a 4.ª posição do campeonato enquanto o Vasco da Gama é 13.º.