Agostinho Oliveira fechou esta segunda-feira a porta à utilização de Ricardo Quaresma nas fases finais do Europeu sub-21 e do Mundial 2006. «Isso é quase impossível», referiu. «Enquadrar o jogador nas duas provas é muito difícil», justificou. «Mas fico feliz com a chamada dele à selecção principal. Tal como aconteceu também com Hugo Viana. O nosso trabalho é esse mesmo. Preparar, fortalecer e engrandecer os jogadores para a selecção principal e desta forma abrir novos espaços a jogadores emergentes».
O seleccionador falava durante a concentração para o particular frente à Itália, num jogo de preparação para o europeu. «Só com opositores fortes é que se pode crescer. É um jogo que vai dar maturidade aos jogadores», disse. «A Itália tem um colectivo forte, que joga num sistema 4x4x2, é possuidora de jogadores disciplinados tecnicamente e com apuro individual muito forte, que jogam quase todos na Série A. É importante defrontar estas selecções, que possibilitam um maior crescimento e uma rápida maturação».