Uma das críticas mais fortes ao esquema de Jorge Jesus frente ao F.C. porto, foi a ausência de Pablo Aimar no onze inicial. O argentino entrou em campo já com o jogo em 2-0 e não foi capaz de alterar o rumo dos acontecimentos. O treinador do Benfica lembrou o histórico de jogos com o F.C. Porto para desvalorizar a questão.

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«Especulou-se um pouco em relação à minha opção. Depois de sair o totoloto, também eu acerto nos números...Este ano fizemos cinco jogos contra o F.C. Porto. O Pablo [Aimar] foi titular em três onde fomos derrotados e começou no banco noutros dois, quando ganhamos no Dragão e no jogo de quarta-feira. Não se pode ir por aí. Quando se perde não é um jogador, é uma equipa», sublinhou, garantindo, no entanto, que o argentino será titular contra o Paços de Ferreira.

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Sobre o jogo em si, Jorge Jesus lembrou o percurso do Paço de Ferreira num grupo «onde havia equipas com mais nome no nosso campeonato» e assumiu o favoritismo. «O prestígio do Benfica não permite outra análise que não essa. Mas numa final isso não conta muito, porque o que conta é o momento», explicou.

«O mais complicado será o factor emocional»

A derrota contra o F.C. Porto deixou marcas, mas é passado. No jogo com a equipa da Mata Real a pressão vale, apenas, pelo jogo em si. «O Benfica estará pressionado porque é uma final. Está um título em disputa. O Benfica ganhou os últimos dois e quer voltar a vencer. Por esse motivo, há uma pressão maior», considera Jorge Jesus.

«Os jogadores do Benfica até sabem a marca do perfume dos adversários»

Jorge Jesus lembra que a Taça da Liga «dá prestígio» e que «qualquer equipa em Portugal, de certeza, queria estar onde estão Benfica e Paços de Ferreira». Na abordagem ao jogo, uma das preocupações será recuperar a moral do grupo encarnado.

«A parte mais complicada será emocionalmente. No ano passado, quando jogámos esta final, vínhamos de Marselha, onde fizemos um excelente jogo, e tínhamos os níveis emocionais mais fortes. Mas o caminho é para a frente. Só temos o dia de hoje para preparar a equipa. Os jogadores do Benfica já passaram algumas, poucas, vezes por situações semelhantes e sabem como dar a volta», garantiu.