Com Saviola no banco, Aimar foi o jogador mais próximo de Cardozo nas acções ofensivas, tornando-se um dos elementos em maior destaque na vitória sobre o Twente. Jorge Jesus não hesitou em tirar o chapéu à exibição do argentino, embora voltasse a frisar que em sua opinião este desenho táctico não é diferente do anterior:

«Estamos melhor neste princípio de época do que há um ano, é verdade. Mas isso não tem a ver com o sistema. Parece-vos que jogamos em 4x2x3x1, mas é o mesmo sistema que utilizávamos antes. Mas é verdade que Aimar se nota mais. O Aimar fez hoje um dos melhores jogos nestes três anos em que trabalho com ele. Nesta posição não se desgasta tanto, enquanto no outro posicionamento tem de fechar mais. Não estando tão cansado, as suas qualidades técnicas vêm ao de cima mais vezes. E, se repararem, talvez este tenha sido a primeira ou segunda vez em que não o substituí, precisamente porque o seu cansaço foi menor com o decorrer do jogo.»