Sp. Braga explica apagões e lamenta críticas
«Javi García chamou-me preto com a mão à frente, por não ter coragem, e ao Djamal também. Desejou a morte dos meus filhos. Mas tenho que relembrar que o capitão do Benfica é negro, o lateral esquerdo é negro e setenta por cento da torcida dele é negra», atirou Alan, sem temer consequências pelas suas palavras. «Calma, calma, vai passar muita água por esse rio ainda», acrescentou.
O avançado também comentou as declarações do guarda-redes Artur que, no final do jogo, disse que «acontecem coisas do outro mundo sempre que o Benfica joga em Braga» , em alusão aos apagões que levaram à interrupção do jogo e à falta de água quente no balneário. «Tratou-se de um problema técnico, não foi o mesmo que fizeram ao F.C. Porto, quando desligaram a luz e ligaram o sistema de irrigação da relva. O Artur sabe que também não havia água no nosso balneário, por isso acho que foram declarações incorrectas e que foi mandado dizer tudo isso pelos seus superiores», destacou ainda.
RELACIONADOS
Sp. Braga explica apagões e lamenta críticas
Liga: a análise da jornada 10
Sp. Braga-Benfica visto por Pedro Barbosa e João Pinto
Jesus: provavelmente o treinador que menos vezes se engana
Alan: «Resultado é injusto, merecíamos vencer»
Lima: «O Artur tentou pressionar-me no penálti»
Braga sem luz no estádio: gerador salvou a noite
Artur Moraes: «Sempre que acelerávamos, a luz caía»
Jardim: «Única ocasião do Benfica é aos 90 minutos»
Benfica: jogadores quase ficavam sem duche quente
Jesus e o título: «Benfica não é o principal candidato»
Jardim: «Com onze para onze não teríamos sofrido golo...»