Robert Hoyzer, o árbitro envolvido no mega-escândalo de corrupção no futebol alemão, veio a público, como já tinha ameaçado, denunciar nove jogadores e quatro antigos colegas, um deles de categoria internacional, como parte integrante do caso que está a abalar a Bundesliga, anuncia o jornal Bild esta terça-feira.
Hoyzer cita os futebolistas Thijs Waterink, Alexander Loebe e Goergi Donkow, todos do Paderborn (III divisão), Tomislav Piplica, do Cottbus (II), Laurentiu Reghecampf, do Aachen (II), Steffen Karl e Markus Ahlf, do Chemnitz (III), e Ignjac Kresic e ainda Torsten Bittermann, do Dínamo Dresden (II). Waterink admitiu ter recebido 10.000 euros antes do jogo da Taça da Alemanha entre a sua equipa e o Hamburgo, disputado a 21 de Agosto de 2004 e ganho pelo Paderborn por 4-2, graças a decisões polémicas de Hoyzer.
Thijs Waterink, jogador holandês e capitão de equipa, foi suspenso pelo clube até o caso ser resolvido, anunciou o presidente do Paderborn, Wilfried Finke. O árbitro do referido jogo é suspeito de ter recebido 70.000 euros para arranjar os resultados de, pelo menos, quatro jogos e já reconheceu ter sido pago por uma casa de apostas croata para favorecer o Paderborn.
Além dos jogadores, Hoyzer denunciou os árbitros Dominik Marks, Juergen Jansen e Félix Zwayer, assim como antigo internacional Wieland Ziller.