O Bayern Munique refutou as acusações de racismo apontadas pelo empresário de Sadio Mané para justificar a saída do avançado senegalês do clube bávaro.

A reação do clube bávaro segue-se às declarações fortes do empresário de Sadio Mané, Cissé, em declarações à rádio francesa RMC Sports. «A cor da pele de Sadio Mané incomodava Leroy Sané, mas também incomodava os dirigentes do Bayern Munique», referiu o representante do avançado.

Em comunicado, o clube bávaro recorda que o contrato foi rescindido com «acordo mútuo» das duas partes.

«Rescindimos o nosso contrato com Sadio Mané por mútuo acordo. As acusações de racismo, mais uma vez feitas pelo representante de Sadio, são irrelevantes como têm sido desde o início. Da mesma forma, o nosso treinador Thomas Tuchel nunca disse a Sadio que não podia continuar a utilizá-lo», começa por escrever o clube.

O clube bávaro explica, depois, que a rescisão do contrato resultou apenas do facto dos objetivos propostos não terem sido alcançados.

«O FC Bayern gostava de Sadio Mané como homem e como jogador. Infelizmente os objetivos a que nos propusemos quando o contratámos não foram alcançados. É o que acontece no futebol. Desejamos a Sadio as maiores felicidades e o maior sucesso no seu novo clube», lê-se ainda no comunicado.

Recordamos que Sadio Mané assinou, entretanto, pelo Al Nassr de Luís Castro e Cristiano Ronaldo e estreou-se este domingo como titular ao lado do português na Taça do Campeões Árabes.