FC PORTO:

Diogo Leite: jogou os noventa minutos ao lado de Felipe no centro da defesa e não esteve mal. Aos 18 minutos, revelou uma maturidade incrível, desarmando com grande calma Rémy dentro da área, evitando que o francês ganhasse posição para visar a baliza de Fabiano. Nunca tremeu e não complicou com a bola nos pés em saídas da zona defensiva, optando por entregar sempre curto e bem.

Óliver: foi a unidade de melhor rendimento no FC Porto. Procurou criar desequilíbrios na zona central e puxar a equipa para a frente.

João Pedro: melhor a atacar do que a defender, o brasileiro mostra qualidade para fazer parte do grupo principal do FC Porto. Não tem problemas em subir no terreno, tem velocidade e drible. A defender não foi sujeito a muito trabalho, embora no segundo golo do Lille a assistência tenha sido efetuada na sua zona de jurisdição. Mas, tal como os companheiros de setor, o brasileiro foi apanhado numa transição rápida dos franceses.

FC Porto-Lille, 1-2 (crónica)

Chidozie: depois de ter atuado a central com o Portimonense, jogou a defesa-direito ante o Lille. Apesar de os franceses não terem apertado no ataque, sempre que o faziam pelo seu lado notava-se dificuldade de posicionamento de Chidozie a defender. A atacar pouco (ou nada) ajudou.

Paulinho: tem acusado o peso da camisola do FC Porto e ainda não conseguiu mostrar a qualidade que tem e que motivou a sua contratação em janeiro, depois de brilhar no Portimonense. Raramente conseguiu desequilibrar no um para um e andou perdido em campo. Foi muitas vezes repreendido por Sérgio Conceição. Assim fica difícil a permanência do criativo brasileiro no plantel dos campeões nacionais.

LILLE

Xeka: o médio português marcou o primeiro golo do Lille e foi dos melhores da sua equipa. Forte fisicamente, impôs-se no miolo e com técnica, soltava-se para o ataque. No golo, apareceu oportuno a desviar de cabeça na pequena área, na sequência de um canto.