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7-1, 31 anos depois: fomos atrás da bola, e descobrimo-la

Manuel Fernandes fez quatro golos com ela e ofereceu-a à filha, que quer fazer dela um objecto de herança familiar.

A goleada do Sporting sobre o Benfica por 7-1 completa esta quinta-feira 31 anos. A 14 de dezembro de 2011, por ocasião das bodas de prata, o Maisfutebol realizou uma reportagem sobre esse jogo eterno. Recorde algumas histórias.

O dia 14 de Dezembro é especial para todos os sportinguistas: assinala o aniversário da goleada (7-1) ao rival Benfica. Mas é especial sobretudo para Manuel Fernandes, e é muito especial para a filha de Manuel Fernandes. Cláudia cumpria nove anos nesse dia e recebeu a melhor das prendas: a bola do jogo. Passados 31 anos, Cláudia Fernandes guarda religiosamente a surpresa que o pai lhe deu naquele dia. «Está numa estante em minha casa, num lugar de destaque», conta ao Maisfutebol. «Com o tempo ficou um pouco amarela, mas o meu marido vai enchendo-a e sublinhou os autógrafos com uma caneta.» Por isso diz que sim, que ainda está em muito bom estado: e é assim, aliás, que a quer manter. Foi com ela que Manuel Fernandes apontou quatro golos, numa noite memorável. A filha fazia nesse dia nove anos e o capitão achou que eram duas razões fortes para levar aquela bola para casa.Manuel Fernandes: «Podiam ter sido 8, 9, 10...» «O Gabriel apanhou a bola e eu disse-lhe: Gabi, essa é minha! Ele respondeu-me: ah, está bem, hoje fizeste os quatro golos. Expliquei-lhe que não era por isso, que era pela minha filha, que fazia anos e queria oferecer-lha autografada por todos os jogadores», contou Manuel Fernandes à Agência Lusa. Cláudia estava por essa altura em casa. «Era a minha festa de anos, estávamos todos em casa a celebrar e lembro-me que foi uma festinha espectacular, que eu adorei. A minha mãe não queria seguir o jogo pelo relato na rádio, porque estava com receio que o Sporting não ganhasse», lembra Cláudia.Ao intervalo Toni pensava que ia vencer Mesmo assim, «de vez em quando», não resistiam a ligar o rádio para saber como estava o jogo. «A segunda parte foi uma festa, com tantos golos.» O pai só chegou à noite para jantar, mas a família já o esperava ansiosamente. «Fiquei orgulhosa por ter feito quatro golos e por me ter trazido a bola.» Manuel Fernandes lembra-se até do que disse à filha nessa noite. «Olha, uma bola destas, daqui a cinquenta anos, se calhar vale uma fortuna. Se precisares de vender...» Ora tanto anos depois, Cláudia Fernandes já nem quer saber quanto a bola vale. «Não a vendo de certeza absoluta», garante a filha. «Não vendo esta bola por nada. Tem um valor sentimental muito grande. Gostava que ficasse para sempre na família e fosse passando de geração em geração, para os meus filhos e para os meus netos. Já houve pessoas que me perguntaram quanto queria por ela, mas disse que não a vendo.» Para além disso, constituiu uma espécie de objecto de culto lá em casa. «Tenho amigos sportinguistas, e alguns benfiquistas, que me pedem para vir ver a bola e tirar fotos com ela. É engraçado», conta Cláudia. Ela e aquela bola têm uma história em comum: esta quarta-feira estão ambas de parabéns.Veja os golos:

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