«Benfica e Porto estão um bocadinho a mais no campeonato», José Viterbo após a derrota por 1-0 no Estádio do Dragão.

A Lua-de-mel de José Viterbo no comando técnico da Académica de Coimbra durou precisamente 47 dias.

Dias felizes que tiveram como prólogo a conquista da segunda vitória da temporada, alcançada na Amoreira, diante do Estoril, na 22.ª jornada, e que cessou um jejum de 16 jornadas sem sorrisos, ou seja sem vitórias.

Cumprido o primeiro objetivo, os estudantes conseguiram, ainda, trazer a felicidade para dentro de portas, com a estreia a vencer no Municipal de Coimbra, e mantiveram-se imunes ao negativismo até ao limite das suas forças.

O regresso ao momentos tristes deu-se da forma mais cruel possível: goleada imposta pelo Benfica, em pleno Estádio da Luz, por expressivos 5-1, que parecia devolver a equipa à terra.

Na jornada imediatamente a seguir os estudantes voltaram a cair, desta feita no Dragão, pela margem mínima, naquela que é (apenas) a segunda nódoa de Viterbo no banco da Académica.

Confrontado com esta realidade, o técnico dos estudantes foi objetivo e realista, tal é a diferença de armamento das duas equipas quando comparadas com a esmagadora maioria da concorrência.

E basta um breve olhar para a tabela classificativa para perceber que a razão está totalmente lado de José Viterbo.