O FC Porto apostou em três empréstimos e fez regressar um filho da casa; o Sporting foi o que mais investiu e levou cinco caras novas para o plantel de Jorge Jesus; o Benfica não introduziu nenhum atleta no grupo de Rui Vitória e libertou-se de quatro excedentários + Lisandro Lopez. 

De forma resumida, estas foram as abordagens dos três grandes de Portugal ao mercado de transferências de janeiro. 

O Maisfutebol analisa as mexidas nos plantéis e apresenta-lhe os novos quadros atualizados. Quem ficou mais forte? 

Os dragões passam a ter 27 nomes no grupo principal - um luxo, depois de meia época com 24 - e aparentam um leque de soluções bem mais equilibrado, faltando apenas um lateral esquerdo para rivalizar com Alex Telles, após a saída de Miguel Layún. 

Nos leões, a fartura é evidente, principalmente no meio-campo. O maior problema reside no centro da defesa, reduzido a três opções depois do empréstimo de Tobias Figueiredo ao Nottingham Forest. 

Do lado do Benfica, percebe-se a estratégia de reduzir ao máximo suportável o plantel. A equipa foi eliminada de todas as competições antes do Natal e compete apenas no campeonato. 

FC PORTO:

Entradas – Fabiano (inscrito), Majeed Waris (Lorient, empréstimo), Paulinho (Portimonense, empréstimo), Gonçalo Paciência (regresso de empréstimo, V. Setúbal) e Yordan Osorio (Tondela, empréstimo).

Saídas – João Costa (Gil Vicente, empréstimo) e Layún (Sevilha, empréstimo)

A saída do polivalente Layún criou lacunas na defesa e no meio campo. A SAD resolveu-as com as entradas de Yordan Osorio (defesa central) e Paulinho (médio ofensivo), esperando que o motor de Alex Telles continue a ser um exemplo de fiabilidade. 

A equipa fica, acima de tudo, mais forte nas opções ofensivas.

Majeed Waris é solução para as alas e para compor uma dupla de avançados; Gonçalo Paciência, após excelente resposta em Setúbal, é um ponta-de-lança capaz de ombrear com o sobrecarregado Aboubakar e Tiquinho Soares. 

Mais condicionado parece ficar o estatuto de Jesus Corona, nem sequer convocado para o último jogo. 

Referência final para a troca do quarto nome na baliza: João «Andorinha» Costa saiu, Fabiano Freitas foi inscrito.    

                                                                   PLANTEL ATUALIZADO
 


SPORTING:

Entradas – Rúben Ribeiro (Rio Ave), Wendel (Fluminense), Misic (Rijeka), Fredy Montero (Vancouver) e Lumor (Portimonense).

Saídas – Gelson Dala (Rio Ave, empréstimo), Tobias Figueiredo (Nottingham Forest, empréstimo), Alan Ruiz (Colon, empréstimo), Iuri Medeiros (Génova, empréstimo), Mattheus Oliveira (V. Guimarães, empréstimo) e Jonathan Silva (Roma, empréstimo).

Bruno de Carvalho não quer que falte nada a Jorge Jesus. Entram um avançado (Fredy Montero), um médio/extremo fantasista (Rúben Ribeiro), dois homens para a posição-8 (Misic e Wendel) e um lateral esquerdo alternativa a Fábio Coentrão (Lumor). 

O novo desenho tem nomes a mais no meio-campo (Petrovic e Palhinha continuam sem jogar) e acrescenta duas opções capazes de fazer assessoria do golo a Bas Dost (Rúben e Fredy). 

Há uma brecha nos nomes para o centro da defesa, pois a saída de Tobias Figueiredo para o Nottingham Forest não foi colmatada. 

Nas saídas, a maior surpresa é mesmo a venda de Jonathan Silva à AS Roma. Uma excelente oportunidade de negócio. 

                                                                    PLANTEL ATUALIZADO
 


BENFICA:

Entradas – nada a registar

Saídas – Pedro Pereira (Génova, empréstimo), Lisandro Lopez (Inter, empréstimo), Hermes (Cruzeiro, empréstimo), Filipe Augusto (Alanyaspor) e Gabriel Barbosa (Santos).

Sem Liga dos Campeões (e Liga Europa), sem Taça de Portugal e sem Taça da Liga, o Benfica concentra-se exclusivamente no objetivo-pentacampeonato. 

Rui Vitória preferiu reduzir o grupo de unidades e aprovou a saída de três atletas pouco ou nada utilizados (Pedro Pereira, Hermes e Gabriel Barbosa), um de rendimento insuficiente (Filipe Augusto) e outro de utilização intermitente (Lisandro). 

Não há nem uma entrada a registar, mas o maior problema nem é esse. A lesão de Krovinovic, hiper-influente na melhoria da equipa em dezembro e janeiro, obriga Vitória a improvisar no meio-campo. O médio não volta a jogar esta época e já nem entra no desenho do plantel. 

Os jovens Ferro e Kalaica lutarão pelo estatuto de quarta opção para defesa central.   

                                                                 PLANTEL ATUALIZADO
 



 

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