André Villas-Boas reagiu em comunicado aos desacatos que resultaram em roubo e agressão ao vigilante da sua moradia na madrugada desta quarta-feira.

«Lamentavelmente, os atos de intimidação, vandalismo e violência continuam e peço às autoridades a empenhada cooperação na resolução destes incidentes», declarou o antigo treinador do FC Porto e putativo candidato à presidência do clube.

Na publicação, Villas-Boas relata que a sua residência «foi alvo de atos de violência e vandalismo» por volta das 00h48, altura em que a Polícia de Segurança Pública (PSP) foi chamada ao local. «Foram lançados petardos, o que me alertou a mim, a um meu colaborador e a alguns vizinhos», lê-se.

«Mais tarde, pelas 04h30, no mesmo local, o meu colaborador foi violentamente agredido por desconhecidos e viu-lhe serem furtados alguns bens, incluindo a sua viatura. Tendo recebido assistência medica no local, encontra-se ainda a ser observado numa unidade hospitalar e a receber os cuidados médicos necessários para tratar os seus ferimentos», acrescentou o antigo técnico, que tem recebido várias mensagens de solidariedade. Uma das mais destacadas é a do antigo guarda-redes do FC Porto, do Real Madrid e da seleção espanhola Iker Casillas.

«Abraço forte, André Villas-Boas. Não pode ser! Stop violência!», escreveu o antigo futebolista espanhol.

  

Recorde-se que o zelador da moradia de Villas-Boas foi agredido e o seu carro foi roubado esta noite na residência do treinador na zona da Boavista, no Porto.

Este não é o primeiro incidente à porta da casa do antigo treinador do FC Porto, que é putativo candidato à presidência do clube, nas eleições de abril de 2024. A 31 de outubro os muros da casa de André Villas-Boas foram vandalizados com a inscrição «AVB traidor». 

Recorde-se que, no passado dia 13 de novembro, a Assembleia Geral extraordinária do FC Porto, que servia para debater a alteração dos estatutos, ficou marcada por insultos e agressões a associados do clube.