Nicolas Anelka foi o protagonista do caso que abalou a França no Mundial 2010, quando foram tornados públicos os insultos que dirigiu ao seleccionador Raymond Domenech. Agora, o avançado veio falar do assunto, para dizer que o problema não era só com ele.

«Tinha de explodir. Se não fosse comigo, seria com outro qualquer», disse o jogador do Chelsea ao jornal «France Soir», falando finalmente sobre o assunto, mas sem contar ainda o que se passou realmente com Domenech.

Anelka quis falar agora para garantir que a tomada de posição dos jogadores, que recusaram treinar quando foi decidida a sua expulsão, foi geral. «Toda a gente foi solidária. Se havia jogadores que queriam treinar, que falem agora», afirmou, depois de várias notícias de que a «rebelião» tinha sido incitada por apenas alguns jogadores, que forçaram os outros a segui-los.

No domingo, Jérémy Toulalan já tinha vindo desmentir essa versão e Anelka saúda a coragem do companheiro de selecção: «É preciso muita coragem e carácter para assumir isto. Estou orgulhoso de ter jogado com ele e com toda a selecção francesa.»