«Taxar o IVA dos bilhetes de futebol a 23 por cento a meio da época revela uma tendência estatal para o populismo. Precisamos de um Estado consciente, mas sem complexos em relação à modalidade. Há que reconhecer a incapacidade do futebol e outras modalidades para se defenderem corporativamente como outras estruturas do entretenimento o fizeram e com resultados positivos», defendeu o candidato, citado pela agência Lusa.
«Somos a sexta maior Liga da Europa e, em termos de clubes, estamos em quinto do ranking. Se vier a merecer a confiança dos clubes, apresentaremos uma proposta de reenquadramento fiscal do futebol profissional mostrando a pressão fiscal semelhante a outras indústrias criativas», prometeu António Laranjo, que desafiou, ainda, o governo a regulamentar as apostas online.
Também a revisão dos acordos das transmissões televisivas, principalmente na Liga de Honra, é prioritária para o candidato, entre várias outras temáticas apresentadas. «Promoverei uma reunião de trabalho com os detentores dos direitos de transmissões TV. Se vamos quase duplicar a actividade, uma vez que na nova Liga de Honra passamos dos actuais 240 para os 462 jogos, um crescimento de 92,5 por cento, não poderemos ter menos do dobro da exposição/receitas que já temos», justificou.
António Laranjo garantiu, ainda, dedicar-se em exclusivo à Liga caso seja eleito, depois de ter integrado projectos como a Expo-98 e o Euro-2004.
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