Pinto da Costa e restantes arguidos por suspeitas relativas ao F.C. Porto-E. Amadora, apitado por Jacinto Paixão, foram notificados do arquivamento do processo, segundo adiantou ao início da noite a TVI.
«Não se percebe o interesse do F.C. Porto em comprar o árbitro frente ao modesto E. Amadora», refere o procurador que ilibou o presidente do clube portista e restantes elementos envolvidos neste caso, englobado no Apito Dourado.
Do processo, consta uma conversa entre António Araújo, empresário de jogadores, e Pinto da Costa, onde se suspeitava que tivesse sido combinada a retribuição para a equipa de arbitragem liderada por Jacinto Paixão, que passava por relações com prostitutas.
Segundo Pinto da Costa, quando as iniciais J.P. surgiram na conversa, estas eram referentes a Joaquim Pinheiro, amigo de António Araújo, que pretenderia receber «fruta», ou dinheiro, relativo à transferência de jogadores.