Valentim Loureiro, presidente da Liga de Clubes e da Câmara Municipal de Gondomar, será o próximo da lista, mas só esta sexta-feira, já que a juiz Ana Nogueira finalizou as audições com Pinto de Sousa.
Pinto de Sousa foi esta quinta-feira indiciado de 21 crimes, incorrendo em penas que podem chegar aos oito anos de prisão. O dirigente foi ouvido durante cerca de seis horas pela juíza Ana Cláudia Nogueira, saiu em liberdade, mas sob medidas de coação, tal como mais nove dos 16 implicados nesta operação. Segundo um comunicado divulgado pelo tribunal, Pinto de Sousa está indiciado por, pelo menos, 17 crimes de corrupção passiva para acto ilícito, correspondendo-lhes uma pena de prisão de um a oito anos. É indiciado ainda de dois crimes de falsificação de documentos, sob forma continuada, correspondendo a cada um deles uma pena de prisão de um a cinco anos, e outros dois crimes de abuso de poder, que correspondem a uma pena até três anos ou multa.
Quanto a Francisco Tavares Costa, o outro dos implicados ouvido hoje no Tribunal de Gondomar, o vogal do CA da FPF também foi libertado, mas está indiciado de pelo menos 17 crimes de corrupção passiva para acto ilícito e cumplicidade pelo menos com dolo eventual. Ao dirigente foi aplicado também o termo de identidade e residência, suspensão da actividade e proibição de contacto com demais arguidos.
Dos 16 detidos inicialmente na mega-operação da PJ, onze foram já postos em liberdade, a larga maioria sob medidas de coacção de termo de identidade e residência, suspensão da actividade e proibição de contacto com demais indiciados.
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