O Tribunal Central de Instrução Criminal decidiu esta terça-feira levar a julgamento Pinto de Sousa e outros 15 arguidos do caso de manipulação da classificação de árbitros e observadores, relativo às épocas 2002/03 e 2003/04, no âmbito do processo Apito Dourado.
Pinto de Sousa, presidente do Conselho de Arbitragem (CA) à data dos factos, é acusado de 144 crimes e foi constituído arguido à semelhança do que sucedeu com outros quatro membros do CA (António Henriques, Azevedo Duarte, Francisco Tavares da Costa e Luís Nunes da Silva), um ex-funcionário do departamento de informática da Federação (Paulo Torrão), cinco observadores (João Penicho, Paulo Pita da Silva, José Mendonça, António Resendo e João Henriques) e cinco árbitros (Manuel Nabais, Manuel da Cunha, Joaquim Soares, Marco Santos e António Fernandes), segundo a Agência Lusa.
O advogado do antigo dirigente, João Medeiros, disse à saída do tribunal que vai agora analisar a decisão do juiz Carlos Alexandre, que, aliás, já previa.