A Europol chamou-lhe a ponta do icebergue, quando divulgou no início da semana o resultado de uma investigação que identificou 380 jogos manipulados só na Europa. Falamos de apostas e corrupção, e apenas de casos que dizem respeito aos últimos anos. Alguns já eram públicos, e este é um ponto da situação do que é possível saber por agora sobre aquilo a que a polícia internacional classifica como redes criminais globalizadas.

Vamos falar de casos na Itália, Turquia, Grécia. Mas também na Finlândia, ou em Malta. Jogos de seleções ou de clubes, até à Liga dos Campeões. Alguns estão ligados, uma investigação leva a outra. Embora pareça haver alguma centralização - a polícia diz que o grupo criminal por trás de muitos dos casos que investigou opera primordialmente na Ásia - este é um fenómeno à escala universa. Outro exemplo dado pela Europol: um único jogo combinado pode envolver até 50 suspeitos, em 10 países.

Posto isto, outra certeza: o crime que é manipular resultados para ganhar dinheiro com apostas não é exclusivo do futebol. Há casos público no andebol, no críquete ou até no... sumo.

Alguns rostos e factos, apresentados pelo Maisfutebol nesta galeria de imagens, a partir de uma compilação da agência Reuters.