O treinador argentino Edgardo Bauza manifestou-se surpreendido por ter sido dispensado pela Federação da Arábia Saudita apenas dois meses depois de ter sido contratado. O treinador estava a preparar a seleção saudita para a fase final do Campeonato do Mundo e diz que foi afastado por «questões políticas.

«Não esperava esta saída, estávamos bem, especialmente com os jogadores. Foi uma questão política. Não foi o presidente da federação que mês despediu, foi um ministro. Mas tudo bem. Temos quatro propostas de trabalho e duas delas são da Europa», destacou o treinador no regresso ao seu país.

Bauza foi contratado a 14 de setembro para render Bert van Marwijk, treinador holandês que tinha garantido a qualificação para a fase final do Mundial, a primeira para os sauditas desde o Mundial2006. Neste curto período de dois meses, Bauza dirigiu cinco jogos particulares, somando vitórias sobre a Letónia (2-0) e Jamaica (5-2) e derrotas com o Gana (0-3), Bulgária (0-1) e Portugal (0-3).

É a terceira vez que Bauza é afastado por uma federação em 2017. No início de abril foi despedido pela federação da argentina para dar lugar a Sampaoli. Em setembro foi afastado pelos Emirados Árabes Unidos depois de ter somado uma vitória, um empate e uma derrota nas eliminatórias asiáticas. Agora foi afastado pela Arábia Saudita e já é apontado como possível novo selecionador do Equador.