«Não vou trocar a camisola com um jogador russo. Esta não a troco, vou guardar, como recordação», disse o médio, em entrevista ao jornal «Olé».
Naquela que é a sua primeira experiência na selecção argentina, Bolatti vai contar com o apoio de Lisandro Lopez, com quem partilhou o balneário do F.C. Porto. Se o avançado mostrou todo o seu potencial no Dragão, já o médio sentiu muitas dificuldades para ganhar um lugar no «onze» de Jesualdo Ferreira. O empréstimo ao Huracán acabaria por abrir as portas da selecção. «Deu-me a possibilidade de voltar ao país, de recuperar um ritmo de jogo que não tinha. Para além disso a equipa funcionou bem e isso permitiu um melhor rendimento individual.»
Bolatti tinha apenas um ano de idade quando Maradona conduziu a Argentina ao título mundial, no Mundial de 1986. Agora que «El Pibe» desempenha o cargo de seleccionador, Bolatti descreve-o como uma «pessoa simples, fácil de conversar».
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