Tevez, que grande golo!
Ficou indelevelmente ligado à história do jogo por ter marcado o golo irregular que permitiu à Argentina partir para a vitória. Mas isso não é culpa dele. Culpa dele, sim, foi o grande golo que arrumou o jogo. No início da segunda parte, com um tiro imponente, fez um dos melhores golos do Mundial e coroou a bela exibição.
Higuaín, melhor marcador à vista?
Durante muito tempo pareceu o mais perigoso jogador da Argentina... depois Tevez arrumou-o a um canto. Mesmo assim voltou a marcar, fazendo o quarto golo na prova, que o coloca para já como o melhor marcador. Um golo pleno de oportunidade. Num cabeceamento ficou perto de bisar, mas não acertou na baliza.
Messi, hoje bem menos
Começou o jogo fechado entre as marcações fortes dos mexicanos, ganhou um pouco mais de espaço após o golo irregular de Tevez que desorientou o adversário, mas nunca conseguiu fazer a diferença. Uma ou outra arrancada em velocidade e um remate perigoso nos descontos não chegam quando se fala de Messi.
Di Maria, tão pouco Di Maria
Quem conhece o número sete da Argentina sabe que este não é o verdadeiro Di Maria. Esta noite até fez um excelente passe, que isolou Higuáin, e por duas vezes rematou de fora da área, mas é pouco para o que o esquerdino vale. Sobretudo é pouco porque também perdeu várias bolas. E geralmente não comete esse erro.
Chicarito Hernández, um golo para a honra
O jovem avançado de 22 anos marcou o segundo golo na prova, um golo que permitiu ao México sair de campo com alguma honra reposta, mas mais do que isso mostrou que é realmente bom jogador. É forte, tem sentido de baliza e remate fácil. O Mundo passou a conhecê-lo e o Manchester United pode para o ano desfrutá-lo.
Roberto Rosetti (e assistentes, claro)
A equipa de arbitragem voltou a ser destaque neste Mundial, e esse nunca é um ponto positivo. Desta vez a culpa recai na equipa de arbitragem liderada por Roberto Rosetti, mas recai sobretudo no assistente Stefano Ayroldi, que não viu o fora-de-jogo enorme de Tevez. A partir daí mudou por completo a face do jogo.
Osório, o fim do México no Mundial
Um erro crasso já tinha adiantado a Argentina no marcador, na circunstância um erro do assistente Stefano Ayroldi, que não viu o fora-de-jogo de Tevez, um outro erro arrumou o jogo. Desta feita as culpas recaem no central Ricardo Osório, que displicentemente meteu a bola em Higuaín e lançou o argentino para o segundo golo.
enviado-especial à África do Sul
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