O River Plate emitiu um extenso comunicado para explicar por que razão não enviou o certificado internacional de Lucas Alario para o Bayer Leverkusen. O clube argentino considera que a transferência do avançado é «ilegal».

Os millonarios escrevem que receberam uma proposta de 14 milhões de euros e mais outros dois por objetivos. No entanto, o River Plate rejeitou essa oferta e considerou o jogador intransferível.

De seguida, a temporada arrancou na Argentina e Alario foi titular frente ao Temperley. O River diz que foi informado que, no dia seguinte a esse jogo, o avançado estaria a fazer exames numa clínica em Buenos Aires, acompanhado pelo empresário Pedro Aldave e um médico germânico.

Por isso, enviou um notário à unidade clínica para certificar a situação, o que sucedeu, ao identificar os intervenientes.

Assim, o River Plate escreveu uma carta para Leverkusen, federação argentina (AFA), federação alemã, UEFA e CONMEBOL.

No entanto, refere o clube argentino, foi informado pela AFA de que o Leverkusen depositara 24 milhões de euros para pagar a cláusula de rescisão de Alario e que, notificado pela federação, se recusou a enviar o certificado.

O River Plate escreve então que «a cláusula de rescisão é uma ferramenta legal e legítima da qual pode fazer usso qualquer jogador para terminar o seu contrato laboral, enquanto a temporada não se iniciar».

Por isso, o emblema de Nuñes «rejeita fortemente as ações da BAYER 04 Leverkusen na medida em que considera o incentivo de o jogador exercer a cláusula de rescisão, em violação do artigo 16 da regulamentação da FIFA, que estabelece: "Um contrato não pode ser rescindido unilateralmente no decorrer de uma temporada"».

Em conclusão, o River escreve que «a operação é ilegal e ilegítima e, nesse sentido, o clube continuará a defender os interesses da instituição em todos os âmbitos e instâncias».