Carlitos Tévez espalhou magia nos relvados do futebol mundial por muitos anos, especialmente em Inglaterra, e agora parece querer deixar uma marca na modalidade também como professor.

Atualmente técnico do Independiente, o antigo avançado argentino refletiu sobre as diferenças que há na sociedade, e que são visíveis até nos treinos.

«Para que se tenha uma ideia, eu faço um exercício no campo de velocidade e nessa velocidade trago o tema da neurociência para que os jogadores possam acionar a velocidade. Faço o exercício físico no campo, chego com um quadro e peço para solucionarem o problema, 2+2», começou por dizer, em entrevista ao canal El Nueve.

«Três rapazes que temos na equipa, não vou dizer nomes, disseram-me que nem sequer sabiam fazer contas de somar e subtrair. A jogar na primeira divisão. Aí está a pobreza», continuou.

Tévez revelou que pretende ajudar os futebolistas e contratar um professor para dar aulas particulares: «É horrível a diferença que temos, e somos todos culpados por esta situação, não apenas um, dois ou três, somos todos. Podemos ajudar com comida, com fundações, com muitas coisas, mas o estudo é importante. O estudo é para que o jogador saiba defender-se, para que saiba o que está a dizer. Se não percebes o que estás a assinar num contrato, é extremamente difícil proteger a família no futuro.»