Carlos Tevez deixou de ser treinador do Rosario Central, menos de cinco meses depois de ter assumido o cargo de forma surpreendente.
O antigo avançado argentino convocou uma conferência de imprensa nesta quinta-feira para anunciar a saída, que justificou com o facto de não querer intrometer-se em «questões políticas».
«O clube é o mais importante. O símbolo está à frente de todos os nomes e não é conveniente que eu fique porque não quero ser obstáculo para ninguém», começou por comunicar.
Após 23 jogos como treinador do clube, Tevez assumir não ter ficado agrado com o clima de incerteza que se vive no clube, provocado pela mudança da data das eleições de outubro para dezembro, com o seu nome a ser repetido na campanha.
«Era suposto as eleições já terem sido, não se podiam adiar para dezembro porque não consigo montar uma equipa em tão pouco tempo», declarou.
«Disse desde o primeiro dia que não vinha para cá para fazer política. Quando o meu nome entra na política, não me agrada, por isso não o vou permitir», resumiu.