Daniel Sousa, treinador do Arouca, em declarações no final da vitória por 2-1 sobre o Boavista:

«O jogo teve duas fases distintas. Na primeira, tivemos o controlo total, poderíamos ter conseguido um resultado bem mais volumoso. Tivemos oportunidades, golos, as situações de penálti. Não me recordo de alguma situação em que o adversário tenha criado perigo na primeira parte. Ou seja, foi uma parte de domínio total.

Na segunda, o golo abalou um bocadinho o estado anímico da equipa. Pelo menos até assentar um pouco mais o jogo. Estávamos confortáveis, vínhamos de uma grande primeira parte e acabámos por sofrer um golo num contra-ataque. Estávamos alerta para estas situações de perda, de que eles iriam estar na expectativa dos nossos erros. Depois, obviamente, houve algum abalo anímico e o adversário cresceu.

Nunca deixámos de acreditar que os três pontos eram nossos e isso, para mim, também é mais do que relevante. Ou seja, temos uma excelente primeira parte em termos de jogo e, na segunda, demonstrámos a crença, apesar de algum sofrimento.

[Se Cristo González continuará a ser o marcador das grandes penalidades] Isso é uma decisão que nós temos de tomar. Vamos falar com o jogador também, ele é parte interessada, mas não deixa de fazer parte dessa decisão. Agora, temos confiança total nos jogadores que escolhemos para bater.»