Lukasz Fabianski caiu nas boas graças dos adeptos do F.C. Porto, com dois erros em igual número de golos no Estádio do Dragão. A imprensa britânica arrasou o guarda-redes polaco, que voltou ao banco de suplentes do Arsenal.
O F.C. Porto apresenta-se em Londres para a segunda mão, sabendo que encontrará o espanhol Almunia na baliza dos Gunners. Fabianski procura levantar a cabeça e esquecer a noite de pesadelo em Portugal. O seu empresário, Martin Wiesner, lembra que o árbitro da partida também deve ser responsabilizado.
«O Fabianski teve culpas no primeiro do F.C. Porto, ele tem consciência disso, mas já está com a cabeça no lugar e acredita que o segundo jogo será totalmente diferente. É preciso lembrar que o árbitro esteve pior que Fabianski no Dragão. Vi o jogo pela televisão e aquele segundo golo foi inacreditável, um erro tremendo», diz o agente FIFA, ao Maisfutebol.
O guarda-redes polaco afastou-se da linha de golo e congelou ao ver um cruzamento de Silvestre Varela na direita. A bola seguiu para a baliza do Arsenal e entrou directamente. Sol Campbell ainda empatou para os Gunners, mas estes dois nomes iriam entrar na história do segundo tento do F.C. Porto.
O experiente central atrasou a bola para Fabianski, à queima, e o guardião equivocou-se ao jogar com as mãos. Ruben Micael apressou-se a marcar a falta, com autorização do juiz da partida, e Radamel Falcão garantiu a vantagem na eliminatória (2-1).
Martin Hansson, o mesmo árbitro do polémico França-Irlanda, ficou no centro das críticas britânicas. Sol Campbell diz mesmo que foi impedido de chegar à bola pelo sueco. Contudo, nada apaga a fraca exibição de Fabianski.
Os adeptos do Arsenal clamam para um guarda-redes de categoria inatacável. Desde o final da carreira de David Seaman, Arsène Wenger já contratou mais de uma dezena de homens para a baliza. Nem Almunia reúne consenso. Lukasz Fabianski muito menos.
«Ele ficou muito desiludido com o seu desempenho no Porto, demorou uns dias a recuperar, mas já está de novo no seu melhor, a trabalhar no duro. A equipa e o treinador deram-lhe todo o apoio, o Fabianski é jovem e não acredita que esse tenha sido o final da sua carreira no Arsenal», remata Martin Wiesner.