O F.C. Porto foi afastado da final da Peace Cup, após dois erros defensivos que redundaram em igual número de golos para o Aston Villa. Heskey e Sidwell marcaram os golos do jogo em Málaga, ainda na primeira parte. Hulk reduziu nos instantes finais, na sequência de um castigo máximo.
Jesualdo Ferreira apostou num onze forte para este encontro, recuperando o 4x3x3 tradicional, mas os dragões realizaram a pior exibição desta pré-temporada, com vários momentos de aflição defensiva. Sobram as explosões de Hulk, já na etapa complementar, e um remate acrobático de Cristian Rodriguez.

Heskey marcou o primeiro golo da partida mas também conseguiu ver o cartão vermelho, ao minuto 68. O avançado inglês envolveu-se num desentendimento com Maicon e utilizou as duas mãos para afastar o defesa brasileiro do F.C. Porto. De qualquer forma, a formação portista não conseguiu aproveitar a vantagem numérica. O mal estava feito.
O Aston Villa viu Falcão falhar um golo em bela posição, após iniciativa individual, mas conseguiu bater Nuno antes do primeiro quarto-de-hora. Ao 14º minuto de jogo, Albrighton fugiu pelo flanco direito, provocando um desequilíbrio na defensiva do F.C. Porto. O cruzamento apanhou Heskey em posição duvidosa, para o desvio fatal do avançado, apesar do carrinho de Fernando.
Os dragões acusaram o primeiro golo consentido nesta pré-temporada e não mais se encontraram. Raul Meireles procurava arrumar a casa, mas o futebol portista emperrava e não surgiam alternativas para almejar o acesso à final da competição.
A formação britânica esperava por nova oportunidade e logrou aproveitar mais uma hesitação defensiva da equipa portuguesa. Após canto, Fucile desviou ao primeiro poste, bola bateu no corpo de um Bruno Alves atrapalhado e ficou ao alcance de Sidwell, para este fuzilar Nuno.
Jesualdo Ferreira procurou agitar as hostes ao intervalo, apostando em três homens frescos. Hulk saltou do banco de suplentes e foi o responsável pelos principais desequilíbrios do F.C. Porto na etapa complementar. O avançado brasileiro rematou, rematou e rematou mais um pouco, sem sucesso. Pelo meio, Guzan ainda defendeu um ensaio acrobático de Cristian Rodriguez, no regresso do uruguaio à competição.
Já ao cair do pano, o incontornável Hulk logrou conquistar um castigo máximo, cobrado com a força de sempre. Era tarde demais.
FICHA DE JOGO:
Estádio La Rosaleda, em Málaga
ASTON VILLA: Guzan; Shorey (Bannan, 84m), Cuellar, Davies (Clark, 22m) e Lichaj, Albrighton (Herd, 74m), Sidwell, Reo-Coker, Young (Weimann, 74m), Heskey, Carew (Lowry, 63m).
Suplentes não utilizados: Friedel, Parish.
F.C. PORTO: Nuno; Fucile, Bruno Alvs, Maicon e Alvaro Pereira; Fernando, Raul Meireles (Tomás Costa, 46m) e Guarin (Belluschi, 46m); Mariano González (Rodriguez, 65m), Falcão (Farías, 65m) e Varela (Hulk, 46m).
Suplentes não utilizados: Helton, Beto, Benitez, Rolando, Nuno André Coelho, Valeri, Miguel Lopes, Prediger.
CARTÕES AMARELOS: Lichaj (49m), Albrighton (59m), Hulk (59m), Reo Coker (64m), Guzan (89m)
CARTÕES VERMELHOS: Heskey (68m)
GOLOS: Heskey (14m), Sidwell (36m), Hulk (90m g.p.)