No Calderón, o vice-campeão europeu recebeu a Juventus. A Vecchia Signora não sofrera qualquer golo nesta temporada nos seis jogos que realizou, entre Serie A e Champions.
Na primeira parte, teve muito mais posse de bola que os espanhóis, inclusive. À meia hora, por exemplo, o Atleti tinha 33 por cento dela. Ainda assim, Buffon era o único dos dois guarda-redes que no final da primeira parte tinha feito uma defesa: a remate de Mandzukic, aos 25 minutos.
Do outro lado, Moya tinha visto Pogba atirar ao lado, num remate em arco, aos 33.
Enfim, o nulo não só era aceitável como espelhava perfeitamente o que se passava no relvado do Calderón.
Na segunda parte, o Atlético entrou mais pressionante, subiu linhas e começou a chegar mais vezes à área italiana. Até que aos 75 minutos, Tiago arrancou com a bola, abriu bem na direita, onde Juanfran estava solto e viu o espanhol cruzar. Arda Turan surgiu ao segundo poste e atirou para o 1-0.
O Atlético Madrid segurou depois a vantagem, com uma bola de Raul Garcia quase a trair Moya.
No outro jogo do grupo, o Malmo recebeu o Olympiakos. Uma partida que marcou o regresso da fase de grupos Liga dos Campeões à Suécia: desde 2000 que o país não tinha uma partida de Champions.
Os suecos vinham de uma derrota com a Juventus, mas recuperaram pontos frente aos gregos. Um golo de Markus Rosenberg deu vantagem ao Malmo, num lance em que a defesa do Olympiakos ficou muito mal vista. Depois, no segundo tempo, o ponta de lança bisou e acabou com as dúvidas sobre o vencedor da partida.
Assim, quem perdeu na primeira jornada venceu agora na segunda, o que deixa as contas iguais em pontos.
