Lembra-se de Balakov? O búlgaro passou pelo Sporting, entre 1990 e 1995, e deixou a sua marca na história do clube. Protagonizou jogadas de bom recorte técnico e marcou grandes golos, daqueles que levantam o estádio. Agora, com 41 anos, podemos encontrá-lo em St. Gallen, na Suíça, a orientar o penúltimo classificado da Liga Suíça. Um dia, quem sabe, voltará a Portugal. «Por que não?», afirmou, em entrevista ao Maisfutebol/TVI, acrescentando que «tudo é possível». Até treinar o seu Sporting.
O que falta ao futebol português
Já previa futuro brilhante de Figo
Os anos parecem passar ao lado de Balakov, que tem a mesma imagem que habita as memórias de quem gostava de vê-lo jogar. Não se preocupa muito com o futuro, dedicando-se ao máximo ao presente, que passa pelo St. Gallen e por manter a equipa no escalão principal. O que pode fazer para atingir a sua meta? «Trabalhar, trabalhar, trabalhar, até conseguirmos garantir a permanência. Este é o nosso objectivo. No início era muito difícil, mas agora conseguimos ganhar duas vezes [depois desta entrevista somaram mais uma vitória]. Estamos em penúltimo lugar, mas temos muito trabalho pela frente. Vai ser uma luta até à última partida.»
«Ser treinador nem sempre é fácil»
A sua curta carreira de treinador começou como adjunto no Estugarda. Depois foi jogador-treinador no VFC Plauen e, na época passada, assumiu o comando do Grasshopper. Chegou a St. Gallen em Outubro de 2007 pelo que o futuro imediato passa pela equipa que orienta. Depois? Logo se vê: «Não penso muito no meu futuro. Trabalho e faço-o bem. Tento fazer o meu trabalho da melhor forma. Ser treinador nem sempre é fácil. Veremos o que vai acontecer no futuro.»
O antigo internacional búlgaro ficou, nitidamente, marcado pela sua passagem por Alvalade, mas não descarta a possibilidade de, um dia, orientar um dos rivais dos leões, Benfica ou F.C. Porto: «Como jogador fui profissional. Como treinador analisarei as propostas que surjam e avaliarei com a equipa que tenho. Se decidirmos que é bom para nós e a proposta chegar de um bom clube, por certo, será interessante para nós.»