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José Mourinho pretendia repetir no Camp Nou o onze que venceu o Barcelona por 3-1 em Milão. Contudo, Pandev lesionou-se perto do apito inicial e teve de ser substituído por Chivu. Ricardo Quaresma não integra as opções de Mourinho.

Do lado do Barcelona, alterações forçadas na defesa, pela suspensão de Puyol. Guardiola abdica do lateral-esquerdo, deixando Maxwell no banco, e Milito faz dupla com Piqué, cabendo provavelmente a Touré fechar na esquerda. Iniesta continua a ser a grande baixa nos campeões europeus, que têm Henry e Bojan como opções de ataque no banco.

Equipas oficiais do Barcelona-Inter:

BARCELONA: Victor Valdés; Daniel Alves, Piqué, Touré e Milito; Keita, Busquets e Xavi; Messi, Ibrahimovic e Pedro Rodriguez.

Suplentes: Pinto; Marquez, Maxwell, Thiago, Jeffren, Bojan e Henry.

INTER: Júlio César; Maicon, Lúcio, Samuel e Zanetti; Cambiasso; Sneijder, Thiago Motta e Chivu; Etoo e Milito.

Suplentes: Toldo, Cordoba, Materazzi, Mariga, Muntari, Arnautovic e Balotelli.

O Barcelona-Inter de Milão desta noite não é uma questão de vida ou de morte. Não, é muito mais que isso, como diria Bill Shankly, um dos mais respeitados treinadores britânicos do século XX.

O exagero faz parte do futebol. Nas declarações tantas vezes hiperbolizadas dos intervenientes, mas também na forma como o próprio público vive o jogo. O confronto entre culés e nerazzurri é um exemplo perfeito desse exagero, dessa importância primordial, como se nada mais houvesse na vida.

O Camp Nou recebe a partir das 19h45 a final antecipada e sonhada por muitos. A primeira-mão, no Giuseppe Meazza, eclodiu num surpreendente 3-1 surpreendentemente favorável aos homens de Mourinho. Daí para cá, sucederam-se as afirmações despudoradas, os rituais de provocação, a batalha de duas doutrinas distintas.

Para o treinador português, a final da Liga dos Campeões é «um sonho para o Inter e uma obsessão para o Barcelona». Para Pep Guardiola, apenas tem de ser fiel à sua idiossincrasia para «seguir em frente».

Hábeis nas palavras e na gestão comportamental do respectivo grupo, Mourinho e Guardiola são dois factores de curiosidade/atracção-extra para a peleja desta noite. Quem gosta de futebol não vai perder pitada.

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Mourinho procura repetir o feito de 2004

A condição natural dos dois clubes no contexto europeu é diferente. O Barcelona mantém uma relação harmoniosa com os títulos e é o actual campeão da Europa. O Inter ainda está a reencontrar-se com o sucesso. Os italianos foram campeões europeus em 1964 e 1965, atravessaram uma longa seca e, passados 45 anos, podem voltar a repetir o feito.

45 anos. Muito tempo, de facto. Mas o próprio José Mourinho sentirá estar na hora de voltar a subir ao altar do futebol europeu. A primeira e única vez que o fez foi em 2004, ao serviço de um brilhante F.C. Porto.

Tudo isto exacerba os ânimos e confere ainda maior veemência e necessidade a cada um dos clubes. Barcelona e Inter de Milão jogam a partir das 19h45 no Camp Nou e vai poder seguir tudo AO MINUTO aqui no Maisfutebol.